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AVALIAÇÃO DA FOSFATASE ALCALINA INTESTINAL PORCINA E SEUS EFEITOS NA DIGESTÃO SUÍNA IN VITRO

PIGATTO, Julia Bonfim ¹; BEZ, Isabela Cristina Colaço ³; CATOIA, Mariana Regina Rosa ³; TAQUES, Mariana Blanc ³; COSTA, Leandro Batista ²
Curso do(a) Estudante: Medicina Veterinária – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Medicina Veterinária – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: O uso inadequado de antibióticos na produção animal tem se tornado uma preocupação crescente pelo risco de desenvolvimento de resistência antimicrobiana, podendo afetar a saúde pública. Para isso, alternativas aos antimicrobianos melhoradores de desempenho (AMD) vêm sendo desenvolvidas, visando evitar a resistência e preservar a saúde intestinal dos animais, melhorando seu desenvolvimento. Entre as alternativas, podemos citar a fosfatase alcalina intestinal (FAI). OBJETIVOS: Objetivou-se avaliar o efeito antimicrobiano da fosfatase alcalina intestinal (FAI) microencapsulada, de origem suína (FAIS), com diferentes purezas (0,2 U/mg e 8 U/mg), e de origem bovina (FAIB – 38 U/mg), durante a digestão simulada de suínos. MATERIAIS E MÉTODO: A digestão simulada foi dividida em três fases, sendo elas: ingestão, estomacal e intestinal. Para cada fase, soluções que mimetizavam o ambiente do trato gastrintestinal foram adicionadas (tampão fosfato, ácido clorídrico e hidróxido de sódio, respectivamente), assim como enzimas digestivas (pepsina e pancreatina). As três FAI’s foram testadas contra as bactérias Escherichia coli, Salmonella spp. e Lactobacillus por meio de 2 g de ração contaminados com um pool contendo três cepas de cada bactéria. Buscando avaliar a contagem bacteriana, após cada fase de digestão, foram plaqueados 100 μl do conteúdo digestivo. Após crescimendo em estufa a 37 oC por 24 hrs, foi realizada a contagem de unidades formadoras de colônias de cada placa. Foram realizadas as análises estatísticas de ANOVA e Tukey HSD. RESULTADOS: Os resultados mostraram que a enzima FAIB foi mais eficaz em promover o crescimento de Lactobacillus na fase intestinal, enquanto a enzima FAIS de 0,2 U/mg foi mais eficaz contra E. coli nas fases de ingestão e intestinal. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que a enzima FAIB é melhor para promoção de Lactobacillus e que a enzima FAIS 0,2 U/mg é melhor no controle da E. coli.

PALAVRAS-CHAVE: 1. Antimicrobianos; 2. Enzimas digestivas; 3. Fosfatase alcalina intestinal bovina; 4. Microencapsulação; 5. Saúde intestinal.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa CNPq no programa PIBITI (MAI-DAI).
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador