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LEVANTAMENTO DE DADOS CLÍNICO-EPIDEMIOLOGICOS DE MULHERES COM INCONTINENCIA URINÀRIA

TIBA, Taher ¹; MOSER, Auristela Duarte De Lima ²
Curso do(a) Estudante: Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Fisioterapia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: Introdução. A incontinência urinária (IU) acomete milhões de mulheres, em que sua prevalência tende a aumentar com o passar da idade. A ICS estima que atualmente, de 25% a 45% da população mundial feminina tenha IU, demonstrando a alta prevalência dessa doença. A IU causa grandes impactos na vida das pacientes, afetando negativamente sua qualidade de vida, limitando as atividades de vidas diárias de muitas das pacientes, gerando um alto custo para o sistema de saúde e para a sociedade. Assim, pela alta prevalência da IU, associada ao seu grande impacto negativo na vida dos doentes, é essencial que os estudos avaliem a IU, seus fatores de risco e impacto na vida das mulheres acometidas por ela. OBJETIVOS: Objetivos. Realizar um levantamento de dados referentes às condições de saúde, estilo de vida e características sociodemográficas de mulheres com Incontinência Urinária em Curitiba. MATERIAIS E MÉTODO: Materiais e Métodos. Trata-se de um estudo do tipo quantitativo, de caráter observacional analítico, realizado a partir de dados coletados de mulheres acometidas por incontinência urinária em acompanhamento em uma clínica particular de disfunções miccionais na cidade de Curitiba. Foram incluídas 44 participantes, e através de seu prontuário foram obtidas informações acerca de idade, ocupação, número de gestações, tipo de parto, comorbidades, índice de massa corpórea, hábitos sexuais, estresse autorrelatado e se havia constipação associada a IU. RESULTADOS: Resultados. A idade média das participantes foi de 46,88 anos e cerca de 84% delas exerciam alguma atividade remunerada, destacando-se um predomínio para as relacionadas a área da saúde, em que 9 (20,45%) dentre as 44 participantes exerciam atividades na área da saúde. Observou-se também que cerca de 80% (35 participantes) das pacientes haviam tido ao menos 01 filho, e que dentre essas 35 participantes, 60% delas realizaram parto vaginal. Também foi apurado que dentre as 26 (59,09%) mulheres tinham comorbidades, 16,66% delas apresentavam transtornos relacionados a saúde mental. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclusão. Devido ao maior acometimento de incontinência urinária em gestantes e ao grande impacto negativo que a doença pode causar na vida dessas pacientes, associada ao subdiagnóstico da IU, são necessárias medidas públicas para garantir uma melhor qualidade de vida às mulheres acometidas pela incontinência urinária.

PALAVRAS-CHAVE: Incontinência urinária; perfil epidemiológico; assoalho pélvico; saúde da mulher

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida na modalidade voluntária no programa PIBITI.
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador