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PLATAFORMAS DIGITAIS APLICADAS A ESCALAS VALIDADAS NA PESQUISA CLÍNICA DE BIOMARCADORES NA MIGRÂNEA

RIBEIRO, Giulia Eloah De Padua ¹; ANTONUCCI, Aline Vitali Da Silva ²
Curso do(a) Estudante: Medicina – Câmpus Londrina – Câmpus Londrina
Curso do(a) Orientador(a): Medicina – Câmpus Londrina

INTRODUÇÃO: A migrânea, uma cefaleia primária responsável por 35% das consultas neurológicas no Brasil, tem como quadro clínico dores de cabeça incapacitantes, associadas a outros sintomas. Esta doença acomete cerca de 15% da população brasileira, de modo a causar limitação das atividades diárias nos pacientes acometidos. OBJETIVOS: Esse projeto foi desenvolvido a fim de correlacionar os desfechos clínicos da doença com as características dos pacientes em estudo, para entender a maior prevalência da migrânea em determinadas particularidades de grupos de pacientes, divididos de acordo com o padrão de frequência da doença (episódico e crônico). MATERIAIS E MÉTODO: Trata-se de um estudo transversal observacional com aprovação pelo CEP, realizado por questionários validados aplicados em voluntários migranosos de 18 a 60 anos no Ambulatório Acadêmico de Cefaleia da PUCPR. O estudo possui N de 554 indivíduos, sendo 287 com migrânea episódica e 267, crônica, com observação dos desfechos clínicos apresentados pelos pacientes. Os dados foram tabelados pelo Google Sheets® e analisados no programa SPSS®, pelos testes Qui-quadrado (dados categóricos) e Mann-Whitney (dados contínuos). Considerou-se significativa a diferença estatística em p<0,05. RESULTADOS: Neste estudo foi possível correlacionar a migrânea crônica com o sexo feminino, caucasianos e IMC. As variáveis HAS e DM não apresentaram diferença estatística relevante com a frequência da doença. No mais, ainda no padrão crônico, houve maiores pontuações em questionários MIDAS, Dias de Dor em 3 meses, Escala de Dor, HIT-6, ASC-12, Hiperacusia, STAI Y1 e Y2 e BDI, sem relevância estatística para GAD-7, ESE, ISI e Matutinidade-Vespertinidade. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Essa pesquisa aponta a necessidade de intensificar a atenção aos desfechos clínicos da migrânea englobando o âmbito psíquico individual e a percepção dolorosa do paciente às demais características pessoais, de modo a melhorar a qualidade de vida com o tratamento de tais desfechos – ansiedade, depressão, alodinia e hiperacusia. Com isso, evidencia-se a importância da continuação de estudos relacionados ao tema exposto, bem como sua disseminação, a fim de que a migrânea seja menos incapacitante ao indivíduo acometido e que, seja de conhecimento geral, a importância do controle das comorbidades e dos desfechos clínicos associados à doença para a redução de seus impactos.

PALAVRAS-CHAVE: 1. Migrânea; 2. Questionários validados; 3. Ansiedade; 4. Depressão; 5 Desfechos clínicos.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida na modalidade voluntária no programa PIBITI.
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador