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LEVANTAMENTO DA INCIDÊNCIA E DOS PRINCIPAIS AGENTES CAUSADORES DE MASTITE, EM REBANHO DE VACAS LEITERIAS, EM DIFERENTES FASES REPRODUTIVAS, NO SISTEMA DE ORDENHA ROBOTIZADA

SANTOS, Bianca Aragão Pereira Dos ¹; FALEIROS, Emanuel Da Silveira ²
Curso do(a) Estudante: Medicina Veterinária – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Medicina Veterinária – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: A eficiência e o diagnóstico precoce de doenças são muito importantes para a produção leiteira. Com isto, inserir sistemas de ordenha robotizada auxilia os produtores a gerenciarem a saúde e produtividade do seu rebanho, trazendo bem-estar para os animais, possibilitando longevidade e diagnósticos prévios e mais precisos. É importante lembrar que doenças como a mastite têm grande impacto no desempenho produtivo destas vacas, diminuindo a qualidade do leite e consequentemente dos seus derivados, causando prejuízo aos produtores e à indústria de laticínios. Esta doença se caracteriza como a inflamação da glândula mamária, que pode ser causada por agentes patogênicos ambientais ou agentes contagiosos. OBJETIVOS: Verificar a possível correlação entre o número de vezes que as matrizes foram ordenhadas, por dia, em Sistema de Ordenha Robotizado (SOR) e a ocorrência de mastite, durante o período de lactação, considerando os principais agentes causadores. MATERIAIS E MÉTODO: O trabalho foi realizado através da coleta e análise de dados, obtidos semanalmente, do sistema de software da ordenha robotizada (SOR), existente na Fazenda Experimental Gralha Azul (FEGA), da PUCPR. O rebanho leiteiro avaliado era composto por 58 matrizes da raça Holandesa, em lactação, 7 vacas em fase seca e 64 bezerras e novilhas e 3 bezerros machos, totalizando 132 animais. Estas matrizes permanecem em sistema de confinamento “Free Stall”, sendo ordenhadas de forma voluntária. No momento da ordenha, diversos dados produtivos são coletados e armazenados no software de gestão. Os dados coletados advêm do software de gestão Delpro®, da empresa DeLaval® e foram transferidos para planilhas Excel®, para posterior análise. RESULTADOS: Através do levantamento e análise dos dados foi possível concluir que o Streptococcus agalactiae foi o agente mais encontrado, seguido pelos agentes Streptococcus dysgalactiae e Staphylococcus não aureus (ENA), como causadores das mastites, no rebanho e período avaliado. Além disso, os dados mostraram que 15 dos 21 animais positivos, tiveram mastite tendo como média diária entre 2,1 a 3 ordenhas. Seguido de 5/21 animais com mastite no grupo entre 3,1 a 4 ordenhas diárias e finalizando com 1/21 animais com mastite, com média diária de 1 a 2 ordenhas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O presente estudo fez o levantamento da quantidade de vacas com mastite, no rebanho leiteiro, da PucPR, encontrando 21 vacas com mastite, durante o período avaliado, sendo 15 matrizes com média de 2,1 a 3 ordenhas diárias. Os agentes causadores mais comuns foram Streptococcus agalactiae, Streptococcus dysgalactiae e Staphylococcus não aureus. Desta forma, é possível determinar que manejos corretos nas instalações e nos equipamentos, devem ser fundamentais para saúde da glândula mamária. De acordo com os dados levantados, as vacas com frequência média de 2,1 a 3 ordenhas diárias, foram as mais acometidas por mastites.

PALAVRAS-CHAVE: Sistema de ordenha robotizada; Mastite; Vaca Holandesa; Agentes causadores; Frequência de ordenhas

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa PUCPR no programa PIBITI.
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador