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PAISAGEM HUMANIZADA: SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS E INOVADORAS PARA CIDADES (PÓS-)PANDÊMICAS NO PARANÁ

MOURA, Angela Carolina Allan De ¹; HARDT, Carlos ³; SANTOS, Bruno Azambuja Dos ³; PELLIZZARO, Patrícia Costa ³; HARDT, Leticia Peret Antunes ²
Curso do(a) Estudante: Arquitetura E Urbanismo – Escola Belas Artes – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Arquitetura E Urbanismo – Escola Belas Artes – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: A problemática orientadora da pesquisa é pautada na insuficiência de estudos científicos voltados ao enfrentamento de impactos pandêmicos em áreas urbanizadas e à mitigação dos seus efeitos deletérios. OBJETIVOS: Nesse âmbito, o objetivo geral do trabalho é propor soluções tecnológicas e inovadoras para cidades (pós-)pandêmicas no Paraná. MATERIAIS E MÉTODO: Com estrutura múltipla de métodos, abordagem qualiquantitativa e caráter aplicado, a investigação foi desenvolvido em cinco etapas basilares. A primeira – fundamentação teórica – foi conduzida à interpretação de teorias e conceitos referenciais da temática, ao passo que a segunda – estruturação metodológica – foi orientada à sistematização de técnicas e métodos para realização das atividades, enquanto a terceira – contextualização urbanística – foi direcionada ao entendimento de aspectos físico-territoriais, socioeconômicos e jurídico-legais de cinco cidades médias paranaenses (Guarapuava, Paranaguá, Ponta Grossa e São José dos Pinhais), previamente selecionadas como objetos de avaliação integrada do grupo de pesquisa. A quarta etapa – análise de vulnerabilidades – foi voltada à apreciação de cinco pontos em cada região central dos tecidos urbanizados, definidos por meio de critérios de concentração de pessoas (sensibilidade ao contágio pandêmico) e segurança pública (suscetibilidade à vitimização por delitos de oportunidade), ao mesmo tempo em que a quinta – discussão de propostas – foi dirigida à organização de diretrizes para projeto, planejamento e gestão, com vistas à (re)humanização urbanística. RESULTADOS: As respostas ao questionamento investigativo, derivadas dos resultados analíticos, explicitam que cada caso estudado tem suas singularidades, mas todos compartilham a maior parte das demandas por vitalidade dos espaços públicos, cabendo a exemplificação de alguns indicativos para manutenção social e espacial (notadamente para Guarapuava), preservação histórica e infraestrutural (especialmente para Paranaguá), revitalização cultural e comercial (principalmente para Ponta Grossa) e integração pública e privada (particularmente para São José dos Pinhais). A esses preceitos, são somadas alternativas tecnológico-inovativas, muitas vezes associadas a parâmetros de cidades inteligentes. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se, então, pela relativa verificação da hipótese orientativa de que a simulação de medidas inovadoras, ajustada a diferenciadas condições urbanas e sociais, possibilita a conformação de cenários humanizados para atenuação de adversidades provocadas por eventos pandêmicos, com a produção de urbes saudáveis, seguras, resilientes e sustentáveis, além de tecnologicamente desenvolvidas.

PALAVRAS-CHAVE: resiliência urbana; (re)humanização espacial; áreas vulneráveis; diretrizes urbanístico-tecnológicas; cidades médias.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa CNPq no programa PIBITI.
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador