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GESTÃO DA ACEITAÇÃO DE CONSUMIDORES DE TOMATE CEREJA BIOPROTEGIDOS NA REGIÃO DE TOLEDO, PR

PRIMAVERA, Rafaella Vitoria Gati ¹; PORTALUPPI, Isabeli ³; MASCARO, Marcia De Holanda Nozaki ²
Curso do(a) Estudante: Gestão Integrada De Agronegócios – Câmpus Toledo – Câmpus Toledo
Curso do(a) Orientador(a): Agronomia – Câmpus Toledo

INTRODUÇÃO: Atualmente, o controle de doenças pós-colheita é predominantemente realizado com fungicidas sintéticos, que deixam resíduos tóxicos nos frutos e podem ser prejudiciais à saúde humana. Além disso, há uma crescente demanda por produtos agrícolas mais saudáveis e com menor impacto ambiental, o que impulsiona a pesquisa por alternativas naturais e menos agressivas ao meio ambiente. A adoção de biofilmes como método de proteção pode agregar sustentabilidade à cadeia produtiva da citricultura, assegurando padrões de produção de alta qualidade e sustentabilidade, com o objetivo de reduzir o desperdício pós-colheita. OBJETIVOS: O objetivo do presente estudo consistiu na obtenção de celulose de bucha vegetal (Luffa cylindrica) para realizar um biofilme associado a óleo de nim com o intuito de inibir o fungo do bolor verde (Penicillium digitatum). MATERIAIS E MÉTODO: A bucha vegetal foi triturada com o auxílio do moinho de facas tipo Wiley. Portanto, após a moagem realizou-se análise granulométrica. E posteriormente, a extração da celulose com metodologia adotada por Amaral et al. (2019). Após foi obtido o fungo do bolor verde através do isolamento direto de tecidos do próprio fruto sintomático. O biofilme foi então obtido pela adição de glicerol na concentração de 20% em relação ao peso da gelatina seca. Posteriormente, a solução de gelatina foi emulsionada com celulose e óleo de nim, nas concentrações de 0, 0,5, 1,0, 1,5, 2,0 e 2,5 mL L-1. A mistura resultante foi transferida em placas de Petri, com seis tratamentos compostos por diferentes doses (0, 5, 10, 15, 20, 25 mL L-1) e quatro repetições cada, totalizando vinte placas. O fungo foi replicado pelo método de estria, o que garantiu a distribuição uniforme dos discos miceliais. Após a inoculação, as placas foram incubadas em câmara de crescimento (BOD) a 24 ± 2ºC e fotoperíodo de 12/12h. O crescimento dos micélios foi observado com frequência durante o período de incubação. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística em programa específico, para posterior discussão. RESULTADOS: A inibição do desenvolvimento do bolor verde (Penicillium digitatum) em biofilme (efeito curativo) não foi efetiva pelo tratamento com óleo de nim, não diferindo significativamente da testemunha. No projeto inicial estava prevista o efeito do biofilme no controle de patógeno em frutos também. Entretanto, assim como o teste realizado em placas não foi possível obter controle significativo do isolados nos mesmos. E como o ajuste das técnicas de obtenção de biofilme sofreram leve atraso não foi possível replicar os mesmos em tempo hábil com frutos de qualidade para testes. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O biofilme associado ao óleo de nim teve como intuito o combate contra doenças de pós colheita buscando melhoria dos alimentos de maneira sustentável e econômica para os produtores. Não houve eficiência, entretanto, no controle do fungo causador do bolor verde em testes in vitro, sendo passível de futuros trabalhos ajustando a dose para novos testes.

PALAVRAS-CHAVE: Luffa cylindrica; Penicillium digitatum; Citrus spp.; Bioproteção de frutos; Controle pós-colheita

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa Fundação Araucária no programa PIBITI.
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador