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VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA DO PÓ DE BASALTO ASSOCIADO AO PLANTIO DE CAMOMILA E TRIGO MOURISCO PARA PEQUENOS PRODUTORES RURAIS DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA

HUANG, Abraão ¹; SACRAMENTO, Ana Luiza Pereira ³; ARAÚJO, Renan de Souza ³; GOUVEIA, Germano Ballin ³; MOREIRA, Ricardo Boutin ³; PIERRI, Leticia De ²
Curso do(a) Estudante: Agronomia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Agronomia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: Nas últimas décadas o Brasil vem se tornando um dos protagonistas na produção e exportação de grãos, no entanto esse aumento de produção vem com grandes desafios, uma vez que o país depende de mais de 85% de fertilizantes importados, com dependência de até 96% do potássio importado. Neste contexto, surge a rochagem, técnica baseada na adição de pó de determinado tipo de rocha ou minerais com capacidade de aumentar de forma positiva a fertilidade do solo sem afetar o equilíbrio ambiental. Além disso, outro fator importante para se ter produção sustentável é a necessidade de rotação de culturas, uma vez que ela vem com diversos benefícios, como aumento do teor de matéria orgânica do solo, diminuição da suscetibilidade a pragas e doenças, ciclagem de nutrientes, entre outros. Como opções de rotação de cultura surge a Camomila e Trigo mourisco como boas opções devido aos seus diversos benefícios socioeconômicos. OBJETIVOS: Estudar uma técnica alternativa de rotação de culturas e adubação visando incremento da qualidade do solo e lucratividade de pequenas propriedades rurais. MATERIAIS E MÉTODO: O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental Gralha Azul, localizado no município de Fazenda Rio Grande – PR. O clima na região é classificado como Cfb segundo Koppen. O experimento foi instalado em uma área de aproximadamente 387m²; previamente à implantação da pesquisa foi feita a análise física e química de caracterização do solo e a limpeza de daninhas do local. A pesquisa foi conduzida com dois tratamentos, sendo com e sem aplicação de pó de basalto, com quinze repetições cada, instalados em delineamento inteiramente casualizado com parcelas de 3m X 3m e espaçamento entre elas de 0,5m. Após demarcação das parcelas seguiu-se pela aplicação do pó de rocha na quantidade de 1000kg/ha nas repetições previamente definidas, seguido pelo plantio do trigo mourisco em um espaçamento de 17 cm entre linhas e 30 a 40 sementes por metro quadrado. Após 79 dias foi feita a colheita do trigo mourisco com um gabarito de 1m², retirando a planta inteira, posteriormente secado e debulhado. Para o plantio de camomila, foi repassado a mesma quantidade de pó de basalto, seguido pelo plantio e replantio da camomila; Ao final foi retirada novamente amostras de solo para análise física e química, e com auxílio de um penetrômetro foi retirado dados em relação a resistência física do solo à penetração. RESULTADOS: Não houve diferença estatística em relação às propriedades físicas, químicas e a resistência à penetração do solo. A produção de trigo mourisco obtida no experimento não se mostrou viável economicamente, mas considerando a média de produção do Brasil, a cultura é viável. Devido ao clima atípico do ano de 2024, não foi possível fazer a colheita da camomila, uma vez que ela está no estádio vegetativo até a presente data. CONSIDERAÇÕES FINAIS: É necessário pesquisas a longo prazo para averiguar a real eficácia do pó de rocha no solo. O trigo mourisco é uma ótima cultura para a rotação de cultura, com potencial para gerar renda extra ao produtor.

PALAVRAS-CHAVE: 1. Trigo Sarraceno; 2. Rochagem; 3. Remineralizador; 4. Rotação de cultura; 5 Pequena propriedade rural.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida na modalidade voluntária no programa PIBITI.
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador