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LEVANTAMENTO DOS CASOS DE MASTITE DURANTE A LACTAÇÃO E SUA RELAÇÃO COM O PERÍODO SECO, EM REBANHO NO SISTEMA DE ORDENHA ROBOTIZADA

PAES, Isabela Fonseca Dias ¹; FALEIROS, Emanuel Da Silveira ²
Curso do(a) Estudante: Medicina Veterinária – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Medicina Veterinária – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: A produção de leite é uma das principais atividades econômicas do Brasil, sendo uma importante fonte de renda e empregos no país (EMBRAPA, 2016). A adoção de tecnologias como ordenha robotizada tem crescido, podendo auxiliar nos controles das mastites. A mastite pode ser causada por patógenos contagiosos ou ambientais, influenciada por práticas de manejo e frequência de ordenha. Os patógenos associados à mastite são divididos em duas principais categorias: contagiosos e ambientais (UBALDO et al., 2023). OBJETIVOS: O objetivo desse trabalho é realizar a análise de dados, verificando a quantidade de casos de mastite e possíveis agentes causadores e sua relação com o período da lactação (inicial, intermediário ou final), em uma propriedade rural com sistema de ordenha robotizada. Como objetivos específicos temos: I. Investigar a prevalência e tipo de mastite; II.Identificar os possíveis agentes causadores da mastite; III. Avaliar a influência do período de lactação; MATERIAIS E MÉTODO: O estudo envolveu a coleta de dados, no sistema de ordenha robotizado, da leiteria da Fazenda Experimental Gralha Azul (FEGA), da PUC PR, em intervalos semanais. O rebanho leiteiro da propriedade é composto por 58 vacas lactantes, distribuídas em dois lotes, de acordo com a infraestrutura do local e com foco no bem-estar dos animais. A fazenda possui um galpão free stall, com 70 camas e com o SOR (VMS 300, DeLaval®, Jaguariúna, Brasil), para alojamento e ordenha dos animais. A FEGA emprega um sistema intensivo de produção, combinado com ordenha robotizada voluntária para seu rebanho. RESULTADOS: Durante um período de sete meses consecutivos, foram coletados dados semanais de 58 animais. Dentre estes, 21 vacas foram identificadas como relevantes para pesquisa, pois apresentaram mastite. Em tabelas ao longo do trabalho, são apresentados os meses do ano durante os quais foram realizadas as avaliações, contendo o número de vacas em lactação e a incidência de mastite no respectivo mês. A análise dos dados revela que, Novembro de 2023 e Janeiro de 2024, foram os meses com maior número de casos de mastite registrados, sendo 6 e 5 casos, respectivamente. Também são apresentados os diferentes tipos de mastite diagnosticados no rebanho e a quantidade de ocorrências. A partir destes dados é possível observar que a mastite clínica grau 1 foi a de maior incidência, totalizando 15 casos, dos 21 analisados no trabalho. São apresentados a distribuição percentual dos agentes etiológicos, das mastites, identificados durante o período de estudo. A análise revelou a predominância de determinados patógenos, com destaque para o Streptococcus agalactiae. E por fim, são apresentadas a distribuição do número de vacas com mastite em diferentes fase da lactação, categorizadas como fase inicial, fase intermediária e fase final, com um total de 7 vacas em cada fase. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A identificação dos patógenos causadores da mastite revelou a presença de Staphylococcus aureus, assim como de Staphylococcus não aureus e Streptococcus dysgalactiae. Os resultados obtidos demonstraram que a mastite clínica de grau 1 foi a de maior ocorrência. Quanto à incidência de mastite durante as diferentes fases da lactação, os resultados demonstraram uma semelhança numérica durante as três fases avaliadas.

PALAVRAS-CHAVE: Mastite; Ordenha robotizada; Agentes causadores; Período de lactação

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida na modalidade voluntária no programa PIBITI.
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador