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AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIBACTERIANA DE MEMBRANA DE CELULOSE BACTERIANA INCORPORADA DE NANOPARTÍCULAS DE OXIDO DE ZINCO

PIENTA, Pedro Gipiela ¹; SUCKOW, Neoli Lucyszyn ²
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Colégio do(a) estudante: Colégio Estadual da Polícia Militar (Cel PM Felippe de Sousa Miranda)
Supervisor(a) Daniella Inglês Bueno
Curso do(a) Orientador(a): Licenciatura Em Química – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: A celulose bacteriana é o biopolímero mais produzido no mundo, sua biodegradabilidade, tal qual suas diversas utilizações, com destaque para a área da saúde, através da incorporação de princípios ativos e nanomateriais com o intuito de aumentar a atividade antimicrobiana destes filmes, têm lhes garantido destaque. OBJETIVOS: Desta maneira o presente estudo tem como objetivo avaliar as propriedades antimicrobianas de celulose bacteriana obtida por processo fermentativo contendo sabugo de milho como substrato no meio de cultivo incorporada com nanopartículas de óxido de zinco. MATERIAIS E MÉTODO: Nesse contexto, a celulose bacteriana foi obtida a partir da fermentação da Kombucha em chá verde ou preto contendo diferentes concentrações de sacarose e/ou farinha de sabugo de milho verde ou seco a uma concentração final de 50 g/L de substrato. As membranas, após um processo de purificação com hidróxido de sódio 1 molar, a 70ºC sob agitação constante, por 2 horas, foram lavadas com água até pH neutro, submetidas a ação mecânica em liquidificar e à massa resultante foram incorporadas partículas de óxido de zinco nas concentrações de 200, 400, 600, 800 e 1000 µg/ml, respectivamente, sendo acondicionados em placas plásticas para secagem em estufa à 40ºC, por 24 horas. As membranas secas foram então testadas quanto à atividade antimicrobiana contra as bactérias Staphylococcus aureus e Escherichia coli, usando a técnica de halo de inibição. A avaliação foi conduzida cortando-se as membranas em discos com cerca de 5 mm de diâmetro, que foram colocados em placas de Petri contendo meio Brain Heart Infusion (BHI) onde foram semeados anteriormente os microrganismos utilizando um swab estéril. Como controles positivos foram utilizados discos de antibióticos (cloranfenicol e gentamicina), enquanto discos em branco foram usados como controle negativo. Após 48 horas de incubação em estufa a 36ºC, a formação de halos de inibição ao redor dos discos foi avaliada. Um teste de contaminação microbiológica das membranas também foi realizado utilizando incubação de pedaços de membranas por 7 dias em placas com meio de cultura não seletivo ágar nutriente. RESULTADOS: Os resultados revelaram uma baixa atividade antibacteriana dos filmes produzidos, apresentando apenas indícios iniciais de halos de inibição do desenvolvimento bacteriano, o que indica a necessidade de aumento da concentração das partículas de óxido de zinco nas membranas. Entretanto, foi possível analisar no teste de contaminação microbiológica maiores taxas de crescimento de microrganismos em amostra com menores concentrações de óxido de zinco, revelando assim, mesmo que não total, a atividade antibacteriana do óxido de zinco. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Assim, os testes são promissores e revelam que, em concentrações adequadas de óxido de zinco, a atividade sobre diferentes microrganismos patogênicos pode ser efetiva.

PALAVRAS-CHAVE: Celulose Bacteriana; Farinha de sabugo de milho; Nanopartícula de óxido de zinco; Atividade antibacteriana.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa CNPq no programa PIBITI Jr
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador