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SABUGO DE MILHO COMO SUBSTRATO PARA A OBTENÇÃO DE CELULOSE BACTERIANA INCORPORADA DE NANOPARTÍCULAS DE OXIDO DE ZINCO

NATEL, Millena Valle ¹; SUCKOW, Neoli Lucyszyn ²
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Curso do(a) Estudante: Licenciatura Em Química – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Licenciatura Em Química – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: O Brasil é um dos maiores produtores de milho do mundo, e tendo essa cultura como uma que gera grande quantidade de resíduos. Por outro lado, a celulose bacteriana tem grande potencial pela sua fácil aplicação em diferentes setores da indústria e por ser ecologicamente sustentável. OBJETIVOS: O presente estudo tem como objetivo utilizar o sabugo de milho verde e maduro como substrato no meio de cultura para a obtenção de celulose bacteriana, e então incorporá-la de nanopartículas de óxido de zinco. MATERIAIS E MÉTODO: A celulose bacteriana foi produzida a partir da fermentação de kombucha em chá verde ou preto, onde foi feita a substituição de parcial de sacarose por farinha de sabugo de milho verde ou seco como substratos a uma concentração final de 50 g/L. As nanopartículas de óxido de zinco foram produzidas utilizando o método de Hale (2005) com algumas mudanças de concentrações. As membranas, após um processo de purificação com hidróxido de sódio 1 molar, a 70ºC sob agitação constante, por 2 horas, foram lavadas com água até pH neutro, submetidas a ação mecânica em liquidificar e à massa resultante foram incorporadas partículas de óxido de zinco nas concentrações de 200, 400, 600, 800 e 1000 µg/ml, respectivamente, sendo acondicionados em placas plásticas para secagem em estufa à 40ºC, por 24 horas. As membranas secas foram caracterizadas através de diversas técnicas, incluindo Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Espectroscopia no Infravermelho por Transformada de Fourier (FTIR) e Espectroscopia de Energia Dispersiva (EDS). RESULTADOS: A partir da análise das amostras nos espectros do FTIR, é possível verificar diferentes bandas características de carboidratos. Nas imagens de MEV foi observado uma estrutura nanofibrila e entrelaçada semelhante a celulose bacteriana comercial, não possuindo nenhuma orientação na sua disposição. Em relação ao EDS, nas diferentes amostras analisadas que a princípio foram incorporadas com mesma concentração de partículas de óxido de zinco, foram encontradas porcentagens distintas de zinco para as membranas obtidas com sacarose e farinha de sabugo de milho verde e seco, respectivamente. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A partir destes resultados, percebe-se a viabilidade da produção de celulose bacteriana por meio da utilização do sabugo de milho como substrato, assim como a produção das nanopartículas de óxido de zinco e a sua incorporação nas membranas que podem ser testadas em diferentes aplicações.

PALAVRAS-CHAVE: Celulose Bacteriana; Sabugo de milho; Óxido de zinco; Kombucha

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa da Fundação Araucária e da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, no programa PIBITI
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador