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COMPARAÇÃO DO ALOJAMENTO DE VACAS NO PERÍODO SECO E PRÉ-PARTO EM DOIS SISTEMAS: EM PIQUETES ABERTOS, COM DIETA ACIDOGÊNICA VERSUS ALOJAMENTO DAS VACAS EM FREE STALL, COM ACESSO À DIETA DAS VACAS EM LACTAÇÃO, SOBRE PARÂMETROS DE PRODUÇÃO, SANIDADE, COMPORTAMENTO À ORDENHA E RUMINAÇÃO: AVALIAÇÃO DAS VACAS NO PRÉ-PARTO

SANTOS, umon Lopes Dos ¹; OSTRENSKY, Andre ²
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Curso do(a) Estudante: Medicina Veterinária – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Medicina Veterinária – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: Um exemplo de distúrbio comum após a vaca parir é a cetose ou hipercetonemia, que é causada provavelmente pelo desenvolvimento de um acentuado desequilíbrio entre o suprimento de glicose e a necessidade desta. Este desequilíbrio leva à diminuição do status de carboidratos e da secreção de insulina, aumento da mobilização de gordura e aumento da cetogênese hepática OBJETIVOS: a. Parâmetros de ruminação: tempo de ruminação (hh:min/dia), tempo em atividade (hh:min/dia) e tempo em ócio (hh:min/dia); b. Peso vivo (kg/vaca) e escore de condição corporal; c. Mensuração de beta-hidroxibutirato em amostra de sangue, como parâmetro da incidência de cetose. MATERIAIS E MÉTODO: Com as alterações na metodologia, o foco foi avaliar a incidência de cetose, tanto nas formas subclínica quanto clínica e comparar parâmetros de produtividade dos animais em função da incidência da doença. Assim, os parâmetros foram: a) Dias secas (para as vacas multíparas), peso vivo no pré-parto (aos 28 dias antes da previsão de parição), ECC (na mesma data). Não foi exequível a realização das avaliações nas demais datas previstas antes do parto. A avaliação do escore de condição corporal (ECC) dos animais foi realizada de acordo com a escala de 1 a 5, sendo 1 muito magra e 5 muito gorda (WILDMAN et al., 1982); b) Ao parto: peso vivo, ECC, idade ao parto, peso do bezerro e sexo do bezerro; c) Concentração sanguínea de beta-hidroxibutirato (BHB), por meio de fita apropriada, com cetosímetro (Free Style Optium Neo, da Abbott), nos dias 3 e 10 pós-parto. Os animais eram contidos no canzil, feita a higienização da cauda e coleta do sangue dos vasos coccígeos, por punção. A leitura do sangue ocorre imediatamente após a amostragem com a fita apropriada. Os resultados foram lançados em planilha. Os resultados foram considerados da seguinte forma: a) 0,1 – 1,1 mmol/dL: sem cetose; b) 1,2 – 2,8 mmol/dL: cetose subclínica; c) 2,9 mmol/dL: cetose clínica. Mas, para fim de análise dos resultados e em função do n a ser conseguido, optou-se por não diferenciar a forma da doença e sim apenas o diagnóstico negativo ou positivo para a enfermidade. RESULTADOS: A incidência de cetose, considerando-se ambas as formas da doença, foi de 47,8%. O peso ao pré-parto (-28 dias) foi praticamente o mesmo entre os dois grupos, porém o peso ao parto foi menor em 11 kg para o grupo cetose. Isso poderia demonstrar que os animais já estavam mobilizando tecido adiposo no período anterior ao parto, culminando nos quadros de cetose. Da mesma forma, o ECC refletiu algo parecido, com valores aos -28 dias praticamente idênticos entre os grupos, mas com menor valor ao parto para o grupo cetose (3,70,5 vs 3,50,1), corroborando a sugestão de mobilização precoce de tecido adiposo no pré-parto. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A realização deste trabalho foi de suma importância para o melhoramento do manejo, nutrição, melhores métodos para saúde e bem-estar dos animais em que foram aplicados esta pesquisa e futuros inseridos na produção de leite da FEGA.

PALAVRAS-CHAVE: Betahidroxibutirato; cetose; peso vivo.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa PUCPR no programa PIBITI Jr
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador