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AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIOXIDANTE IN VITRO DAS FOLHAS E CAULES DE ORA-PRO-NOBIS (PERESKIA ACULEATA MILLER)

COL, Laura Dal ¹; WOLUPECK, Hanna Lethycia ³; MACEDO, Renata Ernlund Freitas De ²
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Curso do(a) Estudante: Medicina Veterinária – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Medicina Veterinária – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: Atualmente, os consumidores preocupam-se cada vez mais em consumir alimentos mais saudáveis. Considerando que os antioxidantes são encontrados em diversas fontes naturais, as indústrias alimentícias têm procurado estudá-los e aplicá-los, com o intuito de melhorar a qualidade e aumentar a vida útil dos alimentos. Pelas propriedades antioxidantes dos compostos bioativos presentes na ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata – OPN), a avaliação da capacidade antioxidante de seu extrato é uma alternativa na busca de antioxidantes naturais para uso em alimentos, especialmente em produtos cárneos que são muito suscetiveis à oxidação. OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi avaliar a atividade antioxidante in vitro de extratos hidroetanólicos de Pereskia aculeata M. para futura aplicação em produtos cárneos. MATERIAIS E MÉTODO: Foram elaborados extratos das folhas e caules de OPN com diferentes concentrações de etanol (40, 50, 60 e 70%) e água. A atividade antioxidante foi avaliada pelos métodos DPPH, ABTS e FRAP. RESULTADOS: A concentração inibitória necessária para reduzir o DPPH em 50% foi de 1.554,82; 1.540,47; 1.369,28 e 1.370,37 µg/mL para os extratos de 40, 50, 60 e 70% respectivamente. Para o ABTS nas concentrações de 40, 50, 60 e 70% foram encontrados os valores de 1.035,67; 934,80; 1.156,10 e 1.369,79 µg/mL. Tanto o DPPH quanto o ABTS foram expressos em IC50. Quanto menor o valor de IC50, maior é a capacidade antioxidante do material analisado. Para o FRAP, os resultados foram expressos em equivalência ao trolox sendo que nas mesmas concentrações mencionadas acima os resultados obtidos foram de 151,10; 114,56; 98,53 e 66,65 µg/ mL. Neste caso, maiores valores indicam maior capacidade antioxidante. Com base nos resultados obtidos pela metodologia de DPPH, os extratos com 60% e 70% de etanol foram os que apresentaram as melhores capacidades antioxidantes. Na avaliação pelo ABTS, o extrato com 50% de etanol mostrou a maior capacidade antioxidante e pelo método FRAP, os extratos com 40 e 50% de etanol mostraram os melhores resultados antioxidantes. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os resultados indicaram que os extratos de OPN nas diferentes concentrações testadas apresentaram alguma capacidade antioxidante. O extrato de OPN a 50% de etanol mostrou melhores resultados pela avaliação em duas das três metodologias testadas e desta forma, poderá ser considerado para a continuidade dos estudos para futura aplicação em produtos cárneos como antioxidante natural.

PALAVRAS-CHAVE: Antioxidantes; Compostos naturais; Oxidação; PANC; Produtos cárneos.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa de Iniciação Tecnológica com recursos do CNPq (Edital externo)
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador