BIOFOBIA NAS REDES SOCIAIS
INTRODUÇÃO: A biofobia caracterizada como o medo de processos ou elementos advindos da natureza é responsável pela geração de vulnerabilidades que colocam em risco a saúde biopsicossocial das pessoas. A aracnofobia e a ofidiofobia são duas vertentes da biofobia que mais acarretam mal estar nos humanos, sendo na atualidade potencializadas pelo acesso à plataformas digitais e a uma a variedade de vídeos disponíveis OBJETIVOS: mapear como a biofobia está sendo retratada nas redes sociais. MATERIAIS E MÉTODO: Foi realizada uma busca com as palavras-chaves: “biofobia”, “zoofobia”, ‘ofidiofobia” e “aracnofobia” em português na rede digital Youtube, sendo categorizados os cem primeiros vídeos. RESULTADOS: A biofobia foi retratada como um processo ancestral e seu principal fator condicionante é o medo. Os resultados relacionaram a ofidiofobia com a mitologia e com a influência de crenças e contos que assimilam a imagem do animal com criaturas perversas. Enquanto os resultados da Aracnofobia foi condicionado aos efeitos fisiológicos que causam nas pessoas e traumas ou condicionados pela mídia CONSIDERAÇÕES FINAIS: A geração de conflitos vivenciada pelas diferentes fobias analisadas permitiu atestar que é preocupante e indispensável uma maior reflexão e elaboração de medidas que contribuam para o bem-estar dos atores envolvidos. A bioética ambiental com sua visão multidisciplinar é fundamental na resolução de conflitos éticos que afetam a saúde e bem estar social de animais humanos e não humanos. Este processo pode contribuir para um olhar mais ético e menos conflitante entre a natureza e seus elementos, promovendo saúde e bem estar a todos os envolvidos. PALAVRAS-CHAVE: Zoofobia; Ofidiofobia; Aracnofobia; Traumas; Medo