CIDADES INCLUSIVAS: ESTUDO DE CASOS
INTRODUÇÃO: Hoje em dia, o feminismo ganha força como uma pauta relevante na nossa sociedade, mas que ainda enfrenta grandes resistências. A realidade cotidiana e a experiência feminina reagem e resistem a um modelo de urbanismo, que historicamente foi feito sob uma perspectiva androcêntrica e patriarcal, moldado para atender às necessidades de homens brancos, em detrimento das mulheres e outras minorias. Neste âmbito, uma questão fundamental é entender o que constitui o chamado urbanismo feminista e as suas bases. OBJETIVOS: A presente pesquisa tem como objetivo o estudo e análise de casos que promovam a inserção da figura da mulher na construção das grandes periferias e áreas urbanizadas da América Latina, a fim de reconhecer boas práticas de organização espacial feita por e para mulheres, visando uma cidade inclusiva e acolhedora para diversos grupos. Trata-se também de reconhecer conceitual e teoricamente a relevância do urbanismo feminista como uma forma de resistência às estruturas tradicionais e como uma oportunidade de criar cidades mais inclusivas e equitativas. MATERIAIS E MÉTODO: Para tanto, foram realizadas pesquisas bibliográficas. RESULTADOS: Os resultados demonstram uma preocupação sobretudo com a dimensão política e estrutural, na busca pela diversidade e representatividade, a participação e ao fomento a igualdade. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Nota-se que os casos se apresentam muitos ensinamentos positivos que convergem, nem tanto na direção de melhorias no ambiente construído, mas principalmente no que diz respeito a diversidade e representatividade, a participação e ao fomento a igualdade
PALAVRAS-CHAVE: Urbanismo; Feminismo; América latina; Mulheres; Urbano.