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RELATO DE CASO E REVISÃO DE LITERATURA SOBRE ESTRABISMO COMO COMPLICAÇÃO DE UMA RINOSSINUSITE DO SEIO ESFENOIDAL

MINNITI, Enrico Guido Oliveira ¹; SANTOS, Marco Cesar Jorge Dos ²
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Curso do(a) Estudante: Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba, PR.
Curso do(a) Orientador(a): Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba, PR.

INTRODUÇÃO: A paralisia do nervo abducente é uma condição rara em que o olho não consegue se mover para o lado afetado e pode ser causada por diversas razões, como infecções e tumores. Neste estudo, relatou-se um caso de paralisia causada por rinossinusite bacteriana do seio esfenoidal. OBJETIVOS: Estabelecer a relação entre o estrabismo e a rinossinusite esfenoidal aguda a partir da apresentação de um relato de caso e da realização de uma revisão integrativa sobre o tema. MATERIAIS E MÉTODO: Trata-se de um relato de caso, uma modalidade de estudo com delineamento descritivo, sem grupo controle e de caráter narrativo. RESULTADOS: Paciente feminina, 65 anos, encaminhada ao consultório de otorrinolaringologia após consulta com oftalmologista devido a diplopia causada por um estrabismo recente. Também relatou cefaleia em sensação de peso com início há 1 mês. Durante a investigação foi solicitada uma ressonância magnética que revelou crescimento de massa em seio esfenoidal que comprimia sela túrcica e outras estruturas. Optou-se por uma cirurgia de esfenoidectomia endoscópica que removeu a massa com sucesso. A paciente teve resolução completa do quadro, com preservação da movimentação ocular. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A rinossinusite do seio esfenoidal gerou uma inflamação que afetou o nervo responsável pela inervação do musculo reto lateral, que realiza a abdução do olho. Apesar de pouco frequente, essa patologia tem risco de morte, por isso o diagnóstico precoce e o tratamento eficaz são cruciais para a resolução do quadro. Esse relato destaca a importância de considerar as complicações das infecções dos seios paranasais como diagnósticos diferenciais, visto que a paciente apresentava sintomas inespecíficos no início do quadro. Tal ato permitiu que fosse realizado o manejo correto com antibioticoterapia em associação a uma abordagem cirúrgica por via endoscópica nasal, o que permitiu um tratamento adequado e evitou complicações neurológicas potencialmente graves.

PALAVRAS-CHAVE: Estrabismo; Rinossinusite; Seio esfenoidal; Nervo abducente.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa CNPq no programa PIBIC.
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador