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PLANO DE ATIVIDADE DE EXECUÇÃO PROJETO SEXUALIDADE

LIPINSKI, Anna Luisa ¹; LEITNER, Davi ³; SPRUNG, Luiza ³; SILVEIRA, Simone Dos Reis Brandao Da ²
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Curso do(a) Estudante: Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba, PR.
Curso do(a) Orientador(a): Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba, PR.

INTRODUÇÃO: A sexualidade humana é um processo influenciado por diversos fatores que impactam a vida e a saúde da população de maneira geral. Sabe-se que a sexualidade é a energia que motiva a busca pelo amor, contato e intimidade, expressada por elementos biológicos e psíquicos de acordo com a identidade de cada pessoa. É de fundamental importância que essa temática seja conhecida e dominada pelos profissionais da saúde, em especial os médicos, pois ela afeta todas as esferas da vida dos indivíduos. O médico desempenha um papel fundamental na saúde e bem-estar dos pacientes, e para isso deve apresentar a habilidade de conduzir as queixas, criando uma relação-médico paciente forte para que possa auxiliar a conduta terapêutica da melhor forma possível. Ao longo da vida os indivíduos estão expostos a diferentes experiências, a tabus e preconceitos sobre a sexualidade humana, sendo por isso um tema de difícil abordagem para profissionais de saúde, professores, alunos e mesmo pacientes. OBJETIVOS: O presente estudo tem como objetivo analisar o conhecimento dos estudantes de medicina sobre as questões de sexualidade e sua preparação para enfrentar essa demanda. MATERIAIS E MÉTODO: Para sua realização aplicou-se um questionário, elaborado pelos autores e posteriormente validado em conteúdo e clareza entre pares, aos estudantes de medicina que estão cursando entre o quarto e décimo segundo períodos da graduação da PUCPR, no campus de Curitiba, PR. RESULTADOS: Participaram do estudo 415 acadêmicos de medicina. Identificou-se que os alunos dos períodos, clínico e internato, são significativamente diferentes quanto à faixa etária e ao estado civil, sendo que apenas 8 participantes relataram serem casados e todos estão no período clínico. As respostas às questões referentes ao conhecimento sobre sexualidade dos alunos do 9º ao 12º período de Medicina, os quais já tiveram aulas sobre o tema e a prática clínica, foram comparadas as respostas dos alunos dos períodos anteriores (4º ao 8º) por meio do teste de Qui-quadrado ou do teste exato de Fisher, quando apropriado. Identificamos que não houve diferença entre os grupos quanto ao conhecimento sobre o conceito de sexualidade. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Concluiu-se que não houve diferença quanto ao conhecimento do conceito de sexualidade entre os grupos de alunos do período clínico e e internato. Considera-se importante a realização de novas pesquisas para identificar o desenvolvimento de habilidades para atendimento relacionado à sexualidade.

PALAVRAS-CHAVE: Sexualidade; Ginecologia; Saúde sexual; Disfunção sexual; Ensino.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa da Fundação Araucária e da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, no programa PIBIC.
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador