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CONTROLE DE HEMOGLOBINA GLICADA DE PACIENTES COM DIABETES MELLITUS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE DE CURITIBA ENTRE OS ANOS DE 2017 E 2022

RODRIGUES, Vinicius Augusto Da Cunha ¹; MOULEPES, Tassiana Hreczka ³; VOLACO, Alexei ²
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Curso do(a) Estudante: Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: O Diabetes Mellitus é uma doença crônica que representa um desafio significativo para a saúde pública e a qualidade de vida dos pacientes. A Hemoglobina A1c (HbA1c) é um indicador essencial para avaliar o controle glicêmico ao longo do tempo. Neste contexto, uma breve revisão histórica da diabetes, sua classificação e sua prevalência global é apresentada, destacando as complicações microvasculares e macrovasculares associadas à doença OBJETIVOS: Avaliar o o perfil dos pacientes quanto a sexo e idade, número de exames de hemoglobina glicada e os seus níveis em pacientes com Diabetes Mellitus na atenção primária de Curitiba no período de 2017 a 2022. MATERIAIS E MÉTODO: Estudo ecológico, baseado em dados secundários obtidos no Departamento de Atenção Primária à Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba. Utilizou-se como base lista de exames realizados de hemoglobina glicada coletados em todas as nas unidades básicas de saúde de Curitiba. Foi considerado com diabetes mellitus qualquer HbA1c ≥ 6,5%. A análise estatística foi realizada utilizando o software IBM SPSS 25 Statistics, com descrição detalhada da coleta e análise dos dados, incluindo a apresentação por meio de tabelas e gráficos. RESULTADOS: Foram coletados um total de 298.871 exames de HbA1c, sendo 60,9% dos pacientes homens e 39,1% mulheres. O número de exames realizados diminuiu nos anos da pandemia, principalmente 2022 e 2021, A média de HbA1c variou de 8,42% a 8,77% e a porcentagem de pacientes com HbA1c ≤7 variou entre 22% a 26,6%. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Nossos resultados corroboraram com estudos epidemiológicos municipais, demonstrando a crescente prevalência de diabetes, especialmente entre idosos. A análise das variações nos exames de HbA1c ao longo dos anos refletiu a influência marcante da pandemia de COVID-19, causando uma queda abrupta nas solicitações e um aumento nas médias de hemoglobina glicada. Em conclusão, nossa pesquisa reforça a importância da continuidade do acompanhamento e manejo dos pacientes diabéticos, mesmo em cenários de crise global.

PALAVRAS-CHAVE: Diabetes; Hemoglobina Glicada; Atenção primária à saúde; Controle glicêmico; Covid-19

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida na modalidade voluntária no programa PIBIC
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador