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PARADOXOS NA GESTÃO DE ORGANIZAÇÕES COOPERATIVAS: CLASSIFICAÇÃO, INTEGRAÇÃO, E INFLUÊNCIAS

SEKULIC, Leandro Jorge ¹; SILVA, Caio Augusto Camargo Da ²
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Curso do(a) Estudante: Administração – Internacional – Escola de Negócios – Câmpus Curitiba, PR.
Curso do(a) Orientador(a): Administração – Escola de Negócios – Câmpus Curitiba, PR.

INTRODUÇÃO: As organizações cooperativas são de vital importância para o cenário econômico brasileiro devido ao seu expressivo impacto na economia do país. Cooperativas são um tipo de organização amplamente conhecido por sua identidade peculiar, que muitas vezes entra em conflito com interesses econômicos, gerando múltiplas tensões paradoxais. Tensões relacionadas à identidade, desempenho, aprendizado e estruturação são encontradas nessas organizações, indicando que mais pesquisas sobre as tensões seriam benéficas para compreender suas interações e a emergência de paradoxos. Além disso, muitos autores defendem uma perspectiva paradoxal como uma maneira de lidar efetivamente com paradoxos, embora sua implementação seja dificultada pela resistência à mudança, recursos limitados, pensamento compartimentalizado, falta de comunicação e dificuldade em equilibrar as tensões. A natureza complexa das cooperativas, especialmente no que diz respeito à sua identidade, apresenta muitos paradoxos e tensões (latentes e evidentes) que influenciam a gestão e, portanto, poderiam ser explorados para compreender pontos de vista divergentes. OBJETIVOS: Propomos a narrativa e a construção coletiva de significado como caminhos eficazes para abordar paradoxos em organizações cooperativas, ajudando-as a desenvolver uma identidade paradoxal. Este estudo tem como objetivo classificar, explorar e integrar perspectivas paradoxais para o contexto das organizações cooperativas, considerando-as como organizações complexas. Este ensaio é motivado pela necessidade de olhar para um problema persistente por uma nova perspectiva e, assim, contribui para a análise e descrição de suas consequências associadas. MATERIAIS E MÉTODO: Foi realizada uma revisão de artigos anteriores sobre o assunto e suas ramificações relevantes, contrastando, comparando e integrando dados dessas diferentes fontes por meio de lentes paradoxais. Para ilustrar paradoxos, empregamos o trabalho “Making Mondragón” de Whyte & Whyte (1988) como um estudo de caso, fonte de tensões paradoxais e caminhos de resolução, dada a riqueza e relevância do material. RESULTADOS: Fornecemos um quadro para ajudar no enfrentamento de tensões paradoxais em cooperativas, e na separação de grupos de coalizão que seguem cada polo de tensões, por meio de elementos da narrativa, construção coletiva de significado e construção de identidade. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Sugerimos a necessidade de uma perspectiva paradoxal para melhor gerenciar paradoxos em organizações complexas, como cooperativas, reconhecemos os obstáculos para implementá-la e como eles são paradoxais, e argumentamos que a contação de histórias é uma maneira de moldar a construção coletiva de significado e desenvolver um significado compartilhado em direção a uma perspectiva paradoxal.

PALAVRAS-CHAVE: Paradoxos; Cooperativas; Tensões; Storytelling; Identidade.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida na modalidade voluntária no programa PIBIC.
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador