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HAVERÁ HUMANIDADE NO FUTURO?

ADAMS, Gustavo Eduardo ¹; MENDES, Geovani Viola Moretto ²
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Curso do(a) Estudante: Bacharelado Em Ciências Sociais – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Filosofia – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: A perspectiva antropocêntrica dominante coloca a humanidade guiada pela analogia científica e pelo capital como constituída de seres especiais superiores, tratando os seres outros e a natureza como mera matéria de subsistência e de lazer para os seres humanos. Além disso, a falta de uma ética ambiental adequada tem levado a ações irresponsáveis que ameaçam a existência plena do planeta e de suas diversas formas de Ser. OBJETIVOS: a) Descrever como o afastamento da espécie humana dos outros seres e da Terra ocorreu;
b) Compreender o cuidado mútuo como forma de propósito primordial da relação dos seres humanos com o mundo;
c) Expor a precaução de um princípio responsabilidade que advém das nossas capacidades técnicas enquanto coletivo humano.
MATERIAIS E MÉTODO: Esta pesquisa se estrutura por meio de pesquisas bibliográficas de ponderação sobre nossa relação mantida com os outros não-humanos, as quais são condicionadas pela previsão de uma nova ética — então um princípio responsabilidade em formulação — que delimite os riscos para uma plena existência humanizada na Terra e como nos prevenir a fim de proteger um futuro digno para todos os seres terrenos. RESULTADOS: Os resultados deste trabalho são derivados das interações de conhecimentos interdisciplinares que permitissem pensar o futuro através de uma aproximação holística dos seres humanos, dos não-humanos — tanto naturais quanto artificiais — e, consequentemente, de Gaia em si mesma. Dessa forma, ao revisarmos essa literatura do presente das relações e das condições ainda perduradas sintetizamos uma imagem temerosa a respeito do depois de amanhã que o mundo terá.
Com nossa preocupação primária sendo se a espécie humana manterá o planeta em estado suficiente para suportar a existência de uma autêntica vida humana sobre as dimensões terrestres. Considera-se, assim, o quanto as ações da humanidade são relevantes para conduzir qual tipo de Terra haverá para se habitar, ou seja, considerar a posição objetiva e subjetiva da humanidade e de das ações dela derivadas no sistema mundo é de suma importância para criar as expectativas sobre futuros possíveis — utópicos ou distópico, estes mais frequentemente representados.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: Discutimos ao longo deste trabalho os impactos das ações humanas no planeta e a necessidade de comportamento responsável para garantir um futuro sustentável. A evolução dos humanos e sua capacidade única de reflexão foi destacada com o intuito de comprovar as resultantes mudanças significativas no mundo, que derivaram da nossa forma inédita de habitar a Terra. O silêncio harmônico do sistema planetário foi, dessa forma, rompido pelo estrondo que o desenvolvimento humano causou, o qual fica cada vez mais ensurdecedor quando considerado o papel da tecnologia e das ações humanas na modelagem do meio ambiente, assim enfatizando como a importância de um novo quadro ético é mister para a permanência de um existir humano.

PALAVRAS-CHAVE: Humanidade; Futuro; Não-humanos; Prevenção; Ética.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa PUCPR no programa PIBIC
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador