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A VULNERABILIDADE DA NATUREZA DIANTE DO PODER TECNOLÓGICO

RODRIGUES, Maria Luiza Dos Santos ¹; MENDES, Geovani Viola Moretto ²
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Curso do(a) Estudante: Bacharelado Em Ciências Sociais – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Filosofia – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: No presente trabalho busca-se compreender o pensamento de Jonas, questionar o papel do homem sobre a natureza e refletir sobre o mundo que estamos preparando para o futuro. Tudo isso é realizado aqui por meio de uma relação entre várias leituras bibliográficas de Hans Jonas, uma análise do autor sobre o Capitalismo e o Marxismo, uma menção a Ailton Krenak com sua perspectiva entre o homem civilizado e a natureza e uma análise das semelhanças nos pensamentos de Hannah Arendt e Hans Jonas sobre a tecnologia do homem moderno. OBJETIVOS: A abordagem proposta visa ampliar os orçamentos ético-filosóficos para promover equilíbrio entre o desenvolvimento humano e a natureza. Nesse sentido, buscam-se resgatar a sabedoria contida na própria história da humanidade e percepção da unidade cosmológica, que implica entender a interconexão e interdependência de todos os elementos do universo, inclusive os seres humanos e a natureza. MATERIAIS E MÉTODO: O principal método utilizado foi a pesquisa bibliográfica, com levantamentos teóricos sobre o pensamento do filósofo Hans Jonas em relação a vulnerabilidade da natureza diante dos poderes tecnológicos. Essa abordagem metodológica ajuda a entender as perspectivas de Hans Jonas, sobre o tema, com uma analise critica possibilitando uma construção do esboço teórico consistente, auxiliando na formação de argumentos sólidos e embasados. Com base na revisão extensa da literatura, enriquecendo o estudo ao incorporar diferentes perspectivas e contribuições teóricas que podem complementar ou contrastar com as ideias de Hans Jonas.
RESULTADOS: A perspectiva filosófica de Hans Jonas nos lembra de que a humanidade tem a capacidade e a obrigação de ser guardião do reino da vida, garantido a sustentabilidade do nosso planeta e a sobrevivência das gerações futuras. É uma chamada para uma reflexão sobre nossos padrões de consumo, práticas industriais e formas de interação com o meio ambiente, incentivando a busca por uma coexistência mais equilibrada e harmoniosa com a natureza.
Também Jonas argumenta que a conscientização da responsabilidade humana na proteção do meio ambiente é essencial para enfrentar os desafios ambientais que encaramos atualmente, como mudanças climáticas, perda da biodiversidade e poluição. Como seres conscientes, podemos assumir a responsabilidade de cuidar do planeta e agir de forma a preservar a vida em todas as suas formas
CONSIDERAÇÕES FINAIS: A presente pesquisa possibilitou uma analise ético-filosófica sobre a vulnerabilidade da natureza diante dos poderes tecnológicos e uma reflexão crítica em torno da relação do homem com a natureza, buscando responder qual é o papel do homem perante o ecossistema e que futuro estamos programando para as novas gerações. Com todas as análises e reflexões já feitas, podemos concluir que a realidade enfrentada é fruto das ações passadas, ações irresponsáveis que refletem nos impactos ambientais sofridos. Deste modo, Hans Jonas propõe a ética da responsabilidade como fator de resolução, para que a humanidade possa assumir a responsabilidade pela natureza e assim seria preservada e restaurada. Podemos ligar essa análise com as propostas de sustentabilidade, pois se conclui que grande parte da população não adere uma vida sustentavelmente ecológica.

PALAVRAS-CHAVE: Ética; Responsabilidade; Natureza; Tecnologia; Coexistência.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa PUCPR no programa PIBIC
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador