Logo PUCPR

APLICAÇÃO BIOTECNOLÓGICA DE GALACTOMANANAS E ALGINATO NA MATRIZ DE ENCAPSULAMENTO DE SEMENTES SINTÉTICAS DE DIFERENTES ESPÉCIES VEGETAIS

LACERDA, Luiz Gabriel De ¹; SUCKOW, Neoli Lucyszyn ²
faixa-semic-branco
Curso do(a) Estudante: Licenciatura Em Química – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba,PR.
Curso do(a) Orientador(a): Licenciatura Em Química – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba, PR.

INTRODUÇÃO: Evoluções no campo da Biotecnologia, como o desenvolvimento de novas estratégias de micropropagação, têm impulsionado estudos inovadores sobre o cultivo de tecidos vegetais. Esses avanços despertam interesse não apenas entre agricultores e na agroindústria, visando aprimorar a qualidade de produtos, mas também, na indústria farmacêutica, onde se busca produzir metabólitos secundários utilizados em medicamentos. Nesse contexto, as sementes sintéticas surgem como uma notável inovação na biotecnologia vegetal, abrindo horizontes promissores para a agricultura moderna. OBJETIVOS: No presente estudo buscou-se testar o uso de diferentes galactomananas (GG) em interação com o alginato (Al) como matrizes para o encapsulamento de propágulos não embriogênicos de espécies vegetais. MATERIAIS E MÉTODO: Para os testes, explantes de Limnobium laevigatum previamente multiplicados foram imersos em soluções de Al 2%; Al/GG (75:25) e Al/GG (50:50) tanto em meio aquoso quanto em solução de MSØ (Murashige e Skoog, 1962, sem fitorreguladores) contendo hormônio de crescimento ácido indolacético (AIA) a 1 mg.L-1. Após imersão completa dos explantes em solução com leve agitação manual, estes foram coletados com micropipeta, utilizando ponteiras adaptadas para comportar os explantes que foram gotejados em solução de CaCl2 a 1% p/V em agitação leve com agitador magnético por aproximadamente 30 segundos. Em alguns ensaios, após essa fase, os propágulos encapsulados foram lavados com solução de KNO3 a 0,4% p/V. Posteriormente os explantes encapsulados foram filtrados e transferidos para meio de cultivo para germinação em câmara de BOD, com temperatura controlada de 21 ± 2ºC, com luz fluorescente do tipo branca fria, intensidade de fluxo de fótons de 40 mmol.m-2.s-1 e fotoperíodo de 12 horas. Foram feitas avaliações a cada 24 ou 48 horas de dias úteis, por 25 dias, analisando o tempo de germinação das unidades encapsuláveis, e possíveis contaminações. RESULTADOS: Como resultado, percebeu-se que o tempo de germinação de modo geral, foi menor para os explantes encapsulados em meio MS, sem fitorreguladores ou com hormônio Ácido Indolacético, sendo que os propágulos que apresentaram melhores resultados foram encapsulados com misturas de alginato e goma guar, tais como Al/GG (75:25) MSØ e Al/GG (50:50) MSØ com e sem a utilização de KNO3. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Nesse sentido, concluiu-se que a substituição de alginato de sódio por goma guar em 25% e até 50% se mostrou viável e eficiente para o encapsulamento dos propágulos, contudo mais testes são necessários para melhor comparativo evitando contaminações, bem como para concretizar a concentração máxima de alginato que pode ser substituída e se seus resultados se mantem positivos ao ser substituído por outras galactomananas e aplicado ao encapsulamento de outras espécies vegetais.

PALAVRAS-CHAVE: Sementes sintéticas; Encapsulamento; Galactomananas; Goma Guar; Limnobium laevigatum.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa de Iniciação Científica no programa PIBIS da Fundação Araucária e da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador