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DESENVOLVIMENTO DE PLANTAS DE EUCALYPTUS DUNNII MAIDEN E EUCALYPTUS SALIGNA SM NA PRODUÇÃO DE MÚLTIPLOS PRODUTOS NA IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS AGROSSILVIPASTORIS

ARAVENA, Veronica Araujo ¹; STANISKI, Pedro Guilherme ³; ROLINSKI, Francieli ³; SOUZA, Pablo Georgio De ²
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Curso do(a) Estudante: Agronomia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba, PR.
Curso do(a) Orientador(a): Agronomia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba, PR.

INTRODUÇÃO: A produção de árvores do país e no mundo tem uma participação importante na economia, fato que foi evidenciado com a pandemia que vivenciamos nos últimos dois anos. Os sistemas agroflorestais alinham sustentabilidade, economia, desenvolvimento e oportunidade para todos os produtores que visam produções mais ecológicas e sustentáveis. OBJETIVOS: Avaliar o desenvolvimento de cultivos florestais de E. dunnii Maiden e E. saligna Sm., em seu quarto ano de desenvolvimento na produção agroflorestal. MATERIAIS E MÉTODO: As parcelas das culturas florestais foram implementadas em blocos ao acaso com parcelas subdivididas, sendo 4 tratamentos, com 4 repetições, no total de 16 parcelas (com 8 metros de largura e 32 metros de comprimento), as faixas com as espécies florestais foram implantadas com 3 linhas, sendo a distância entre as linhas de 3 metros, sempre orientadas no sentido leste oeste. A distância entre plantas oscila conforme o tratamento de espaçamento, sendo no tratamento 1 de 2 metros entre plantas (total de 44 plantas); no tratamento 2, de 3 metros entre plantas (total de 30 plantas); no tratamento 3, de 4 metros entre plantas (total de 22 plantas); e no tratamento 4, de 5 metros entre plantas (total de 18 plantas). Visando o múltiplo uso da madeira no futuro, em todos os tratamentos e seus respectivos manejos, foram implantadas sub parcelas com mudas de Eucalyptus saligna Sm e Eucalyptus dunnii Maiden, sendo 50% de cada parcela ocupada por cada espécies. No terceiro ano de avaliações das árvores em diante, foram realizadas semestralmente em todas as parcelas, o censo de todas as árvores, sendo aferidos seus DAP (diâmetro a altura do peito, a 1,3 metros do solo) bem como sua altura total e sobrevivência. As faixas de produção florestal estão sendo alternadas com as faixas de produção agrícola, com diferentes espécies rotacionadas. Os dados foram submetidos à análise estatística com a aplicação do teste “f” e comparação de médias pelo teste de Tukey. RESULTADOS: O crescimento das espécies no projeto permanece constante e progredindo gradualmente. No censo realizado em 2023 e contabilizando 890 árvores, 22 árvores morreram e 46 foram classificadas como replantio, submetidas a poda devido ao desenvolvimento inferior, resultando em 481 E. saligna e 341 E. dunnii. Entre setembro de 2021 e julho de 2023, o diâmetro cresceu 56,3% (E. saligna) e 58,3% (E. dunnii), e as alturas aumentaram 40,3% (E. saligna) e 46,2% (E. dunnii). Contudo nas avaliações de 2023 o E. dunnii lidera no crescimento em diâmetro e altura em todas as faixas, mas sem diferenças significativas entre as espécies. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Avaliações de 2023 revelam ausência de diferenças estatísticas nas alturas das árvores, mas relevância crescimento diamétrico. Isso impulsiona a antecipação da produção florestal, porém a competição entre plantas já se instaura, demandando manejo. A tecnologia testada demonstra potencial de produção superior a monocultivos, adaptando-se a várias escalas de propriedades rurais.

PALAVRAS-CHAVE: Produção de Eucalipto; Sistemas Agroflorestais; ILPF.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida na modalidade voluntária no programa PIBIC.
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador