Logo PUCPR

RESISTÊNCIA DE UNIÃO AO MICROCISALHAMENTO DE POLÍMEROS À FIBRA DE VIDRO EXPERIMENTAL

FILIPPO, Giovanni Correia ¹; RACHED, Rodrigo Nunes ³; PEREIRA, Luiz Felipe De Oliveira ²
faixa-semic-branco
Curso do(a) Estudante: Odontologia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba, PR.
Curso do(a) Orientador(a): Odontologia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba, PR.

INTRODUÇÃO: A combinação entre dois materiais diferentes para infraestrutura e recobrimento é comum na odontologia. É importante conhecer o comportamento adesivo e o protocolo de tratamento de superfície adequado para obter os melhores valores de resistência de união entre o material de infraestrutura ao material de recobrimento, e assim otimizar o resultado e prognóstico das próteses dentárias fixas. OBJETIVOS: O objetivo do estudo é avaliar o efeito de tratamentos de superfície na resistência de união ao microcisalhamento de fibra de vidro CAD-CAM experimental ao polimetilmetacrilato (PMMA). MATERIAIS E MÉTODO: Dezoito discos (Ø25mm) foram fabricados a partir do bloco de fibra. Os discos foram limpos em banho ultrassônico em água destilada por 180s e divididos em seis grupos de acordo com o tratamento de superfície. C: sem tratamento de superfície, S: silano por 60s, J: jateamento (Al2O3, 10s, 50μm, 2bar), M: imersão no monômero de MMA por 10s, AS: ácido fosfórico (37%, 30s) e silano (60s), JAS: jateamento, aplicação de ácido fosfórico e silano. Um molde de silicone foi usado para construir oito cilindros de resina acrílica (Ø1 mm) após o tratamento da superfície. Os espécimes foram armazenados em água destilada por 24h a 37oC e submetidos ao teste de microcisalhamento. Valores de resistência de união (MPa) foram obtidos e os modos de falha foram determinados usando microscopia de luz (50x). Os dados foram analisados usando ANOVA e teste de Games-Howell (α=5%). RESULTADOS: Os resultados da resistência de união apresentaram diferenças entre os grupos (P <.001). Valores de resistência de união dos grupos JAS e AS foram significativamente maiores (P <.001), mas não apresentaram diferenças entre si (P=.985). O grupo S apresentou resistência de união significativamente maior do que o grupo C (P<.001). Valores de resistência de união para J e C não apresentaram diferenças significativas (P=1.0). Resultados do grupo M foram significativamente menores (P<.008). As falhas observadas no grupo JAS foram coesivas no PMMA (83,34%) seguido de AS (68,19%), enquanto o grupo M apresentou 100% de falhas adesivas. Não foram observadas falhas coesivas na fibra ou falhas mistas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O uso de silano associado ao ácido fosfórico como tratamento de superfície aumentou a ligação de microcisalhamento resistência da fibra de vidro ao PMMA. O uso de ácido fosfórico e silano deve ser encorajado como tratamento de superfície. A alta prevalência de falhas coesivas na resina associada à alta valores de resistência de união representam uma evidência de boa resistência estrutural da fibra e resistência de união suficiente entre a fibra e o material de revestimento.

PALAVRAS-CHAVE: Resistência de união ao microcisalhamento; Silano; Prótese dentária; Fibra de vidro.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida na modalidade voluntária no programa PIBIC.
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador