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ASSOCIAÇÃO DA ICU MOBILITY SCALE COM TESTES DE FUNCIONALIDADE E DE FORÇA EM PACIENTES INTERNADOS EM ENFERMARIA

ARAUJO, Mariana Martins ¹; MAZZARIN, Camila Monteiro ²
faixa-semic-branco
Curso do(a) Estudante: Fisioterapia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba, PR.
Curso do(a) Orientador(a): Fisioterapia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba, PR.

INTRODUÇÃO: A hospitalização pode acarretar em redução da funcionalidade, principalmente em pacientes idosos, a partir disso, se faz necessário o uso de instrumentos validados para a avaliação da capacidade funcional de pacientes hospitalizados. OBJETIVOS: Verificar a associação da ICU Mobility Scale com outras escalas e testes funcionais em pacientes internados nas enfermarias de um hospital universitário de referência ao trauma. MATERIAIS E MÉTODO: Tratou-se de um estudo do tipo observacional transversal, realizado no período de agosto de 2022 a junho de 2023 em um hospital universitário de Curitiba, PR. A população do estudo foi composta por indivíduos com idade acima de 18 anos, de ambos os sexos, internados nas enfermarias, que possuíam estabilidade clínica, independentemente do diagnóstico médico, e que estavam prescritos para realização de fisioterapia. Foram avaliados o estado cognitivo (Mini Exame do Estado Mental – MEEM); a capacidade funcional (Timed Up and Go – TUG); a mobilidade (ICU Mobility Scale – IMS); e a força muscular periférica (Escala do Medical Research Coucil – MRC, e força de preensão manual – FPM. RESULTADOS: Foram incluídos 27 participantes hospitalizados por diferentes condições médicas, sendo 59,2% da amostra composta pelo sexo feminino, com idade média de 54,1±16,3 anos. A idade se correlacionou positivamente com o estado cognitivo avaliado pelo MEEM (r= -0,48, p=0,029). Houve correlação entre o nível de mobilidade (IMS) e a capacidade funcional (TUG) (r= 0,67; p= 0,001), e entre a mobilidade (IMS) e a força muscular periférica (MRC) (r= 0,66; p< 0,001). Não foram observadas correlações entre a mobilidade e a força de preensão manual (p=0,923), a capacidade funcional e a força de preensão manual (p=0,844), e a força muscular periférica e a força de preensão manual(p=0,707). CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que há associação da mobilidade a capacidade funcional e a força muscular periférica, e que a idade exerce impacto sobre o estado cognitivo de pacientes hospitalizados.

PALAVRAS-CHAVE: Sistema Único de Saúde; Força muscular; Debilidade muscular; Mobilidade ativa; Hospitalização.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa PUCPR no programa PIBIC.
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador