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RELAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL COM A CAPACIDADE INTRÍNSECA DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS

SANTOS, Milena Schirley Medeiros Dos ¹; PERINI, Carla Corradi ²
faixa-semic-branco
Curso do(a) Estudante: Nutrição – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba, PR. Curso do(a) Orientador(a): Nutrição – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba, PR.

INTRODUÇÃO: Um estado nutricional adequado possui influência na preservação da capacidade intrínseca, por fornecer o necessário para a manutenção e preservação funcional do idoso, além de ser insubstituível na recuperação após lesões e doenças. OBJETIVOS: Analisar a relação dos parâmetros antropométricos com os indicadores de perda da capacidade intrínseca em idosos institucionalizados. MATERIAIS E MÉTODO: Estudo descritivo do tipo transversal e abordagem quantitativa, realizado com moradores de uma Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI), filantrópica, exclusiva para idosos do sexo masculino, do município de Curitiba, Paraná. A avaliação antropométrica foi realizada em dois momentos, com diferença de 6 meses entre uma e outra, envolvendo a aferição de peso e altura (para cálculo de índice de massa corporal – IMC), circunferências do braço (CB) e da panturrilha (CP), prega cutânea do tríceps (PCT), força de preensão palmar direita (FPPD) e esquerda (FPPE). Os parâmetros antropométricos foram correlacionados com os itens que compõe a ferramenta de triagem da perda de capacidade intrínseca – ICOPE (mobilidade reduzida, má nutrição, declínio cognitivo, perda auditiva, deficiência visual e sintomas depressivos). Para a análise estatística foi utilizado o programa SPSS versão 20.0, adotando-se como significativos valores de p<0,05. RESULTADOS: Houve redução significativa nas variáveis peso (p=0,004), IMC (p=0,002), PCT (p=0,001) e na CP (p=0,002) na segunda avaliação. O teste qui-quadrado de independência mostrou as seguintes associações: má nutrição com menor FPPE (p=0,013); declínio cognitivo com maior idade (p=0,003); mobilidade reduzida com menores FPPD (p=0,001) e FPPE (p=0,010); perda auditiva com maior idade (p=0,036), menor IMC (p=0,037), menor CB (p=0,013), menor PCT (p=0,015) e menor CP (p=0,046). A pontuação pelo MAN apresentou forte correlação com FPPD, FPPE e CP. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Há evidente relação entre parâmetros antropométricos com os indicadores de perda da capacidade intrínseca em idosos institucionalizados.

PALAVRAS-CHAVE: Capacidade intrínseca; Idoso; Avaliação antropométrica; Estado nutricional.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa de Iniciação Científica no programa PIBIS da Fundação Araucária e da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador