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EFEITO DE DIFERENTES DURAÇÕES DE ESTÍMULO DISCRIMINATIVO NEGATIVO CONTINGENTE AO RESPONDER DE HUMANOS MANTIDO POR PONTOS

PIRES, Matheus Placidino Dos Santos ¹; ALVES, Janaina Do Nascimento ³; RIBEIRO, Bruna Maria Poletto ³; PINHEIRO, Camila Oshima ³; BORTOLUZO, Clara Accorsi ³; TSUTSUMI, Myenne Mieko Ayres ²
faixa-semic-branco
Curso do(a) Estudante: Psicologia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Londrina
Curso do(a) Orientador(a): Psicologia – Câmpus Londrina

INTRODUÇÃO: O timeout é um procedimento em que uma punição é aplicada contingente a um comportamento disruptivo, retirando o sujeito de um ambiente reforçador e colocando-o em outro ambiente, por um tempo previamente determinado, que não forneça reforço. O procedimento é conhecido por não gerar predisposições emocionais citadas na literatura sobre punição. No entanto, poucas pesquisas básicas experimentais se debruçaram para compreender o timeout. OBJETIVOS: O objetivo da presente pesquisa foi observar os efeitos supressivos do estímulo discriminativo negativo e correlacionado com extinção (i.e., timout), e se suas diferentes durações também podem afetá-la. MATERIAIS E MÉTODO: Para realizar o experimento, foram recrutadas quatro participantes mediante o convite do pesquisador, sendo que uma coleta foi feita online e três presenciais. O pesquisador se utilizou de um software programado em quatro componentes intercalados, dois de reforço e dois de extinção. Os componentes de reforço, representados pela cor verde e azul ao fundo da tela, estavam configurados em um esquema de intervalo variável de 15 segundos, sendo necessário a emissão de uma resposta (clique) no botão estipulado para receber os pontos. O componente de extinção, com o vermelho ao fundo, mantinha a apresentação do botão, mas não dava pontos. Assim que os usuários aprendessem a discriminar os estímulos, passavam para a fase de testes, em que havia a apresentação do estímulo discriminativo negativo em razão fixa de 5 respostas; o período do estímulo durava 5 ou 10 segundos, dependendo da participante. O componente azul se manteve igual e era tido como controle. RESULTADOS: Esperava-se que, quando o timeout O efeito supressivo do timeout não funcionou para todas as participantes, com apenas duas diminuindo a emissão de repostas em comparação com o componente de controle. Não houve grandes variações de taxa de reforço, indicando que as quedas na taxa de resposta observadas podem indicar o efeito supressivo do timeout. CONSIDERAÇÕES FINAIS: No entanto, como isso não foi unanime para todos os participantes, discute-se que isso poderia indicar que o período de timein não foi enriquecido o bastante para tornar o timeout aversivo, ou que a participante não discriminou corretamente que o estímulo discriminativo negativo era contingente a sua resposta.

PALAVRAS-CHAVE: Extinção; Comportamento Humano; Psicologia Experimental; Timeout. Reforço.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa PUCPR no programa PIBIC
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador