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AVALIAÇÃO FUNCIONAL E HISTOLÓGICA DA REGENERAÇÃO CARDÍACA A PARTIR DO IMPLANTE DA MEMBRANA AMNIÓTICA NO INFARTO DO MIOCÁRDIO COM DISFUNÇÃO VENTRICULAR ESQUERDA: ESTUDO EXPERIMENTAL

SILVA, Anna Clara Faidiga ¹; FRANCISCO, Julio César ³; OLANDOSKI, Marcia ³; BLUME, Gustavo ³; BOCHINO, Lise ³; OLANDOSKI, Bruna ³; SOUZA, Luiz Cesar Guarita ²
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Curso do(a) Estudante: Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba, PR.
Curso do(a) Orientador(a): Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba, PR.

INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares são a causa mais comum de mortalidade em todo o mundo há mais de 10 anos, e responsáveis por 43% de todas as mortes no Brasil no ano de 2019. Dentre elas, destaca-se a doença arterial coronariana que pode apresentar desfechos cardiovasculares irreversíveis dentre os indivíduos acometidos por Infarto agudo do miocárdio (IAM), dentro deles, destaca-se a disfunção ventricular esquerda levando a insuficiência cardíaca, patologia de difícil controle clínico e com limitações terapêuticas. Novas terapias como a utilização de células tronco podem ser uma opção promissora de tratamento por apresentar fatores de regeneração cardíaca. Dentro deste cenário, atualmente novas modalidades de terapia celular associadas a biomateriais vêm sendo testadas dentre elas o uso de Membrana Amniótica Humana. OBJETIVOS: Realizar a avaliação funcional ecocardiográfica transtorácica e histopatológica do efeito do implante de solução salina estéril, da membrana amniótica isoladas no IAM experimental em modelo de ratos Wistar, com disfunção ventricular esquerda provocada por IAM induzido. MATERIAIS E MÉTODO: Foram realizados a indução de IAM através de ligadura de artéria coronária esquerda em 70 ratos Wistar. Os animais foram submetidos à ecocardiografia com sete e 30 dias após o infarto, analisando-se os parâmetros de FE, VS e VD. Os animais com fração de ejeção após sete dias do IAM acima de 45% foram excluídos do estudo. Os animais foram divididos em dois grupos: controle (GC, N=8) e grupo membrana amniótica humana (MA, N=10). A análise histopatológica 30 dias pós IAM será realizada posteriormente. RESULTADOS: O grupo receptor da MA não apresentou resultados com significância estatística com relação a aumento da porcentagem da fração de ejeção do ventrículo esquerdo ou do efeito antirremodelador ventricular com o seguimento de 30 dias. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Não foi visibilizado benefício funcional do implante da membrana amniótica pós infarto do miocárdio em relação ao grupo controle.

PALAVRAS-CHAVE: Membrana amniótica; Infarto do miocárdio; Insuficiência cardíaca.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa PUCPR no programa PIBIC.
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador