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PLATAFORMAS DIGITAIS APLICADAS A ENTREVISTA ESTRUTURADA NA PESQUISA CLÍNICA DE VARIANTES GENÉTICAS E MARCADORES INFLAMATÓRIOS NA MIGRÂNEA

BOEING, Larissa Polverini ¹; ANTONUCCI, Aline Vitali Da Silva ²
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Curso do(a) Estudante: Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Londrina, PR.
Curso do(a) Orientador(a): Medicina – Câmpus Londrina, PR.

INTRODUÇÃO: A migrânea é uma doença neurológica geneticamente determinada caracterizada por episódios recorrentes de cefaleia. A cefaleia é habitualmente forte, pulsátil, unilateral e acompanhada de fonofobia, fotofobia, náuseas e vômitos. A migrânea é apresenta um grande espectro de sintomas que iniciam até 2 dias antes com fase de pródromo e 1 a 2 dias depois com o pósdromo. OBJETIVOS: Realização de entrevista estruturada através da ferramenta Google Formulários®, codificação em planilha, preparo do banco de dados e análise estatística para caracterização de indivíduos com migrânea. MATERIAIS E MÉTODO: Estudo transversal composto por indivíduos com migrânea e controles saudáveis atendidos no ambulatório acadêmico da PUCPR, Londrina, PR. Os participantes responderam a entrevista estruturada composta por dados demográficos, antropométricos, sobre os critérios diagnósticos da migrânea, presença de aura, temporalidade da migrânea, critérios diagnósticos, características clínicas associadas, presença de pródromo, pósdromo e sintomas associados, fatores desencadeantes de crise, hábitos de vida, comorbidades, medicamentos em uso, etc. RESULTADOS: Participaram do estudo 504 indivíduos com migrânea e 359 controles saudáveis. Os participantes eram em sua maioria do sexo feminino, sendo que o grupo migrânea tinha maior prevalência de mulheres (85,0% vs 73,0%; p =0,001 e de maior idade (33 vs 19; p=0,04) comparado com o grupo controle. Dentre os indivíduos com migrânea, 271 tinham a forma episódica e 228 tinham a forma crônica. A forma crônica foi associada a maior frequência de diarreia (19,2% vs 12,3%; p=0,036) e náusea/vômito (68,4% vs 78,2%; p=0,018) durante a dor, bem como tinham maior prevalência de migrânea com aura (47,4% vs 34,9%; p=0,005). Indivíduos com migrânea crônica tinham maior idade (36 vs 28, circunferência abdominal (87 vs 80; p=0,001) e tempo de doença (14 vs 10; p=0,002). CONSIDERAÇÕES FINAIS: indivíduos com migrânea crônica apresentam diferenças clínicas relevantes comparado com a migrânea episódica.

PALAVRAS-CHAVE: Migrânea; Cefaleia; Aura; Crônica.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida na modalidade voluntária no programa PIBIC.
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador