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ANÁLISE DA REDUÇÃO DA HIPERTROFIA VENTRICULAR APÓS TROCA VALVAR AÓRTICA POR PRÓTESE MECÂNICA

PONTELLO, Ana Carolina Falzoni ¹; FARIAS, Fabio Rocha ²
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Curso do(a) Estudante: Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba, PR.
Curso do(a) Orientador(a): Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba, PR.

INTRODUÇÃO: A estenose de valva aórtica é considerada a principal doença valvar em idosos. A estenose aórtica ocorre em decorrência de uma fibrose da valva aórtica, fazendo com que o sangue passe através da valva com certa dificuldade. Para vencer esse obstáculo, o ventrículo esquerdo, por sua vez, acaba aumentando sua musculatura de forma compensatória, fenômeno esse denominado hipertrofia ventricular esquerda. A hipertrofia ventricular faz com que a irrigação do músculo seja insuficiente, já que agora ela tem que suprir uma maior área muscular. Como se não bastasse, o aumento muscular faz certo grau de compressão arterial, dificultando a irrigação muscular e consequentemente, sua oxigenação. O tratamento indicado para estenose aórtica grave ou sintomática consiste na substituição cirúrgica da valva aórtica. A redução da hipertrofia do ventrículo esquerdo é um bom parâmetro para analisar a eficiência da cirurgia de troca valvar é considerada como um marcador de mau prognóstico da estenose aórtica, pois está associado a um aumento do risco cardiovascular de mortalidade dos pacientes, confirmando a importância de sua análise na prática clínica. OBJETIVOS: Análise da redução da hipertrofia ventricular após troca valvar aórtica por prótese mecânica. MATERIAIS E MÉTODO: Foi feita revisão de literatura sobre as características da cirurgia de troca de valva aórtica por prótese mecânica em pacientes com estenose aórtica de setembro a dezembro de 2022, além da busca sobre os possíveis impactos da substituição valvar nos dados ecocardiográficos. Não foi possível coletar dados devido à ausência de cirurgias de trocas valvares aórticas por prótese mecânica no hospital em questão. Tal fato foi confirmado ao entrarmos em contato com a secretaria do local, que nos informou que até abril de 2023 não existe previsão para realização desse tipo de cirurgia. Diante disso, discutimos sobre a possiblidade de alteração da metodologia do trabalho, que passará a ser uma revisão sistemática sobre a redução da hipertrofia ventricular após troca valvar aórtica. RESULTADOS: Obtivemos um total de 167 participantes, sendo a idade média entre eles de 69,6 anos. Em relação ao sexo, 81 participantes pertenciam ao sexo feminino e 86 ao sexo masculino. A prótese mecânica foi utilizada em 105 participantes, enquanto a biológica em 62 participantes. Os parâmetros avaliados nos artigos foram obtidos de ecocardiogramas transtorácicos realizados no pré e pós-operatório da cirurgia de substituição da valva aórtica, sendo esses: volume diastólico final, volume sistólico final, massa do ventrículo esquerdo, septo interventricular, parede posterior e fração de ejeção do ventrículo esquerdo. Comparando-se achados pré e pós-operatórios, observamos redução do volume sistólico final de cerca de 4,8%; redução do volume diastólico final de cerca de 6,15%; redução da massa do VE de 35,64%,  redução redução da espessura do septo interventricular de 15,33%; redução da espessura da parede posterior de 19,4%; porém houve redução da Fração de Ejeção do Ventrículo Esquerdo de 0,47%. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Após realizada todas as etapas do presente estudo, foi comprovado, de acordo com os parâmetros analisados, que ocorre a redução da hipertrofia ventricular esquerda após substituição de valva aórtica por prótese mecânica em pacientes com estenose aórtica.

PALAVRAS-CHAVE: Ventrículo; Hipertrofia; Mortalidade; Estenose; Aórtica.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida na modalidade voluntária no programa PIBIC.
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador