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ANÁLISE GENOTÍPICA DE VARIANTES DOS GENES LRRK2 E NOD2 EM UMA AMOSTRA POPULACIONAL SUL BRASILEIRA

RISKE, Caroline ¹; RIBEIRO, Hallana Nicoli ³; SANTOS, Andressa Mayra Dos ³; MIRA, Marcelo Tavora ²
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Curso do(a) Estudante: Farmácia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba, PR.
Curso do(a) Orientador(a): Farmácia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba, PR.

INTRODUÇÃO: A hanseníase é uma doença infecciosa com longo periodo de incubação, causada principalmente pelo patógeno Mycobacterium leprae. Além de ser listada como uma doença negligenciada, é considerada uma doença complexa, ou seja, influenciada por diversos fatores, inclusive genéticos. Um estudo anterior do nosso grupo de pesquisa aplicou uma estratégia de sequenciamento de genoma completo na investigação de uma família residente no Piauí que apresentou múltiplos casos de hanseníase; essencialmente um par de gêmeas monozigóticas que desenvolveram a doença aos 22 meses de idade. Estudo esse que resultou na identificação de duas variantes no gene LRRK2 (Leucine-rich Repeat Kinase 2), e uma variante no gene NOD2 (Nucleotide Binding Oligomerization Domain Containing 2), como as principais candidatas a exercerem impacto sobre o fenótipo de hanseníase de início precoce. OBJETIVOS: Identificar indivíduos que possuam as variantes de interesse dos genes LRRK2 e NOD2 em uma amostra recrutada em Curitiba, PR. MATERIAIS E MÉTODO: Obteve-se 5mL de sangue periférico, atráves de punção venosa, de 230 voluntários. O DNA foi extraído por salting out, quantificado, purificado e diluído a 20ng/μl. As genotipagens, para as três variantes alvos, foram realizadas por discriminação alélica baseada em fluorescência nas plataformas ABI 7500 polarized fluorescence TaqMan assay e Thermo QuantStudio 7 Flex. As frequências alélicas e genotípicas foram calculadas utilizando o software estatístico Jamovi (versão 1.6). RESULTADOS: Foram recrutados 230 participantes da pesquisa, 147 do sexo feminino e 83 do sexo masculino. Dentre eles, 0,4% (1) dos participantes possuem o mesmo haplótipo das gêmeas para todas as variantes, 1,7% (4) possuem o mesmo haplótipo da avó e 13% (30) da mãe. Além disso, foi encontrado onze indivíduos (4,7%) que possuem o mesmo genótipo do pai para duas das três variantes. As frequências alélicas e genotípicas estão conforme o esperado na população de Curitiba, PR e região metropolitana, conforme comparação realizada na base de dados do Ensembl. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Mesmo com dificuldades no recrutamento de voluntários e a identificação de indivíduos com os mesmos genótipos de membros da família (devido a essas variantes serem consideradas raras na população pesquisada) os esforços realizados no estudo produziram resultados promissores de indivíduos candidatos a participarem de estudos funcionais subsequentes.

PALAVRAS-CHAVE: Genética; Hanseníase; Banco de dados; LRRK2; NOD2.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa da Fundação Araucária e da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, no programa PIBIC.
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador