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NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DE PESSOAS COM DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS

SCHIAVON, Lucas Cordeiro ¹; SOUZA, Isabella Regina De ³; HINO, Adriano Akira Ferreira ²
faixa-semic-branco
Curso do(a) Estudante: Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Educação Física – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: A prática de atividade física tem sido associada a diversos benefícios, tanto na prevenção primária como no controle e tratamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). No entanto, ainda não é muito bem estudado qual o nível de atividade física de pessoas com esta condição. OBJETIVOS: Sumarizar evidências sobre o nível de atividade física (AF) de pessoas com MATERIAIS E MÉTODO: Esta revisão sistemática foi realizada em dezembro de 2021, e buscou artigos nas bases Sportdiscus, Web of science, PsycInfo, Lilacs, Scopus, Pubmed,e Scielo. Por meio de descritores, identificaram-se os estudos brasileiros que apresentavam o nível de AF como desfecho, em amostras de indivíduos adultos com DCNT. Foram extraídas informações referentes ao delineamento do estudo, ano de coleta de dados, instrumentos utilizados, contexto da atividade física, processamento dos dados e resultados obtidos. Dentre os estudos com metodologia similar, realizou-se a sumarização dos resultados por meio de meta-análise com auxílio do programa STATA versão 13.0 RESULTADOS: Dos 6.937 estudos inicialmente identificados, 9 atenderam aos critérios de inclusão e constituíram a síntese, a qual envolveu amostras de pessoas com obesidade, doença arterial coronariana, periférica, diabetes tipo II, hipertensão, câncer de mama e doenças mentais. Um total de 15 desfechos foram analisados, dos quais 14 foram avaliados por questionário e um por meio de pedômetro. Dentre os desfechos, cinco foram avaliados por meio do questionário IPAQ longo e compuseram a meta-análise. A meta-análise indicou que 29% dos participantes atenderam às recomendações de atividade física (≥150 min./sem.), enquanto a prevalência de alguma atividade física (>0 min./sem.) variou de 12,8% a 27,6% CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os resultados indicam um baixo nível de AF entre pessoas com DCNT, os quais poderiam se beneficiar da adoção de um estilo de vida mais ativo. Mais estudos com pessoas com DCNT são necessários

PALAVRAS-CHAVE: Doença crônica; Exercício físico; Atividade Física; Prevalência.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa da Fundação Araucária e da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, no programa PIBIC
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador