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CORRELATOS DA ATIVIDADE FÍSICA EM PESSOAS COM DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS

SOUZA, Isabella Regina De ¹; COCO, Thamires Gabrielly Dos Santos ³; SILVA, Alexandre Augusto Da Paula Da ³; WENDT, Andrea ³; HINO, Adriano Akira Ferreira ²
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Curso do(a) Estudante: Educação Física – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Educação Física – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são caracterizadas por agravos com um longo período de evolução, em grande parte, irreversíveis e de etiologia complexa, existe uma lacuna sobre evidências da prática de atividade física (AF) para essa população, talvez os correlatos avaliados em pessoas saudáveis não sejam os mesmos para essa população. OBJETIVOS: Sumarizar os correlatos da atividade física em pacientes com doenças crônicas não transmissíveis MATERIAIS E MÉTODO: Em dezembro de 2021, foi conduzida uma revisão sistemática, com buscas em nove base de dados eletrônicas. Procurou-se por estudos observacionais originais desenvolvidos no Brasil, que envolvessem amostras de adultos e/ou idosos, investigando os correlatos da AF em pessoas com DCNT. Foram realizadas as filtragens excluindo artigos duplicados, títulos e resumos e leitura na integra, após, foram realizadas três etapas de extração, 1) Característica dos artigos, como local do estudo, o ano de coleta de dados e dados das amostras; 2) Características do desfecho, como ponto de corte, instrumento para avaliar e análises usadas; 3) Características das associações, como, direção da associação e valor p de tendência. Foram selecionados apenas artigos com DCNTe feita a distribuição de frequência das associações no software IBM SPSS Statistics 25. Para fins de análise, considerou-se a proporção de associações positivas, negativas ou indefinidas de associações testadas. RESULTADOS: Dos 6.937 estudos iniciais, 9 analisaram pessoas com DCNT. 8 estudos utilizaram questionário para avaliar AF, porém os modelos a maioria foram desenvolvidos pelos autores, 2 IPAQ, 2 HPAQ e um artigo usou pedômetro. Todos os artigos contaram com delineamento transversal 100%. Os correlatos mais associados são os ambientais (66,7%), outros (relacionado a distanciamento social COVID-19 (100%), comportamental 25%, psicossociais (25%), correlatos com maior taxa de inconsistência foram os correlatos de condições de saúde (82,6%) e sociodemográficos (76,5%). CONSIDERAÇÕES FINAIS: Poucos estudos foram encontrados na literatura, todos os estudos são transversais, os métodos de avaliação da AF não são padronizados, pois a maioria dos artigos usam questionários desenvolvidos pelo autor. A maioria dos correlatos foram inconsistentes, principalmente nos correlatos de condições de saúde e sociodemográfico, no qual para pessoas sem DCNT temos mais correlatos associados a prática de AF sendo positivo ou negativo, sendo necessário artigos que busquem identificar os correlatos que influenciam a pratica de AF dessa população tão limitada. Os correlatos ambientais, comportamentais e psicossociais foram mais significativos estatisticamente. Com base em nos resultados, se faz necessário novos artigos originais sejam desenvolvidos, com métodos mais reprodutíveis e com mais tipos de doenças crônicas analisadas e suas especificidades.

PALAVRAS-CHAVE: Correlatos; Ativiade Física; Doenças Crônicas não Transmissíveis; Adultos; Idosos

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa CNPq no programa PIBIC
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador