INFLUÊNCIA DOS SINTOMAS DE DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES NA QUALIDADE DE VIDA

INTRODUÇÃO: A disfunção temporomandibular (DTM), engloba várias desordens da articulação temporomandibular (ATM). Dentre os sintomas das DTMs encontra-se a dor orofacial. Usualmente essa dor pode ser referida da região da cabeça e/ou pescoço ou mesmo estar associada à cervicalgias, cefaleias primárias, fibromialgia e doenças reumáticas. Estudos relatam melhora nos sinais e sintomas das DTMs em mais de 90% dos pacientes que são tratados por meio de uma combinação de terapias conservadoras. OBJETIVOS: O objetivo desta pesquisa foi avaliar a influência dos sintomas da DTM na qualidade de vida. MATERIAIS E MÉTODO: Os dados apresentados foram obtidos por meio de uma pesquisa de campo, quantitativa-descritiva e exploratória, realizada na PUCPR e artigos selecionados nas bases de dados do Google Acadêmico, PEdro e PubMed. As avaliações foram realizadas na Clínica de odontologia da PUCPR. Os instrumentos avaliativos foram os questionários DC-TMD para diagnóstico de DTM, o SF36 para avaliação da qualidade de vida e escala analógica visual para dor – EVA. RESULTADOS: Foram avaliados 35 voluntários e desses, 23 (2 do sexo masculino e 21 do sexo feminino) foram diagnosticados com DTM, dor e redução da qualidade de vida. Foram encaminhados para tratamento com a Fisioterapia. Após o tratamento houve uma redução de 89,4% na dor (EVA), melhora na qualidade de vida, sintomas de ansiedade e depressão, bem como em relação ao impacto das DTMs em atividades de vida diárias. Esses resultados sugerem que as DTMs podem ter um impacto negativo, não apenas nos sintomas físicos, mas também na saúde mental e bem-estar geral dos pacientes reduzindo a qualidade de vida. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Nota-se, por meio desse estudo que os sintomas das DTMs influenciam na qualidade de vida. Pode-se perceber que o trabalho da odontologia aliado a fisioterapia foi eficaz no aumento da qualidade de vida, reduzindo os sintomas de dor, ansiedade e depressão dos portadores de DTMs.

PALAVRAS-CHAVE: Disfunção temporomandibular; DTM; Fisioterapia; Qualidade de vida; Dor.