INFLUÊNCIA MIDIÁTICA NA AUTOMEDICAÇÃO EM UMA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA DO SUL DO BRASIL

INTRODUÇÃO: A automedição, ou seja, o uso de medicamentos por inciativa própria vem crescendo consideravelmente nos últimos anos, influenciada principalmente pelas mídias sociais, como Facebook, Instagram e Google +. O uso de medicamentos de maneira inadequada pode trazer diversos malefícios ao organismo, como alergias e intoxicações, por isso é de extrema importância a busca por um profissional capacitado para mais informações. OBJETIVOS: O estudo em questão, teve como objetivo avaliar a influência midiática na automedicação em um grupo de pessoas presentes em uma universidade do sul do Brasil. MATERIAIS E MÉTODO: No período de novembro de 2022 a março de 2023, um grupo de 96 estudantes e 22 colaboradores, de ambos os gêneros e idades acima de 18 anos, foram entrevistados RESULTADOS: A maior parte desses (89,2%) relataram ter sentido algum desconforto nos últimos 6 meses anteriores ao momento da entrevista, como dores de cabeça e sintomas gripais, sendo que parte dos entrevistados (91,4%) afirmaram ter feito o uso de alguma medicação para tais sintomas. Os meios que se destacaram para influenciar o uso dos medicamentos foram através de amigos (33,3%); páginas da internet (12,7%) e informações obtidas durante a graduação (39,7%). No estudo, observou-se que os medicamentos mais utilizados foram dipirona e paracetamol, ou seja, analgésicos não opioides, percebeu-se também, uma melhora dos sintomas em (88,9%) dos casos e em (3,8%) dos entrevistados houve efeitos adversos, como náusea, sonolência e desequilíbrio emocional. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os dados, portanto, reforçam a grande porcentagem de pessoas que aderem à automedicação influenciadas, não somente pelas mídias sociais, como também por informações obtidas durante a graduação e que em algum momento podem apresentar efeitos adversos.

PALAVRAS-CHAVE: Automedicação; Influência midiática; Efeitos adversos; Universidade.