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POLÍTICA, AÇÃO, LIBERDADE E VITA ACTIVA DO SER HUMANO E BUSCA DE DEUS, A PARTIR DE HANNAH ARENDT

ALMEIDA, Lucas Felipe Eidam De ¹; BORGES, Valdir ²
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Curso do(a) Estudante: Filosofia – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Filosofia – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: Em momentos em que a dignidade do ser humano parece deflagrar todo tipo de desentendimento e de polarização, um olhar sobre o que é capaz de unir e ressignificar a sociedade parece justo. OBJETIVOS: Por isso, o presente trabalho procura entender o conceito de amor em Santo Agostinho e as considerações feitas por Hannah Arendt e Papa Francisco sobre esse tema. Através de uma abordagem interdisciplinar e comparativa identificamos as perspectivas distintas – assim como seus pontos de encontro – de cada pensador em relação ao amor. MATERIAIS E MÉTODO: No que tange à metodologia de pesquisa, primeiramente, há de se levar em consideração um apuramento das obras da filósofa alemã e de seus comentadores acerca do tema de pesquisa em questão, bem como algumas obras de Agostinho e Carta Encíclica Fratelli Tutti do Papa Francisco. Posteriormente, verificar-se-á a maior quantidade de artigos científicos, dissertações e teses atuais que estão implicados na temática em voga, contidos nas revistas e cadernos filosóficos dos cursos de Filosofia de maior renome no cenário nacional. Após escolha documental, a metodologia utilizada será a de revisão bibliográfica. RESULTADOS: A pesquisa foi um pouco além daquilo que se esperava, quando se esperava um resultado e ele mesmo foi outro, analisando as partes dos textos que apresentamos aqui ao longo da pesquisa, achou-se partes interessantes que no primeiro momento não foi notado, apenas depois de lido novamente que começou a ter sentido maior sobre o que poderia vir a ser um bom ponto a se discutir. Quando se quer saber a existência de Deus como foi o princípio dessa pesquisa, se tem muitas ideias, muitas referências, e até então experiências que clareiam o que procuramos. A condição humana muitas vezes nos impõe que devemos fazer muito pela sociedade, mas o que dificulta isso é que muitas vezes fazemos a caridade ou damos o amor ao outro com medo de não conquistarmos aquilo que nos dizem sobre o final da vida e assim não fazemos de verdade. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Dois autores cuja capacidade de síntese e elaboração erudita de ideias tão complexas, cujo espírito permanece dando frutos, são leitura obrigatória para quem quer compreender as relações humanas. Apesar de todo planejamento para o desenvolvimento de um projeto, não se espera tantos resultados repletos de sentido como o que pudemos recolher. Desde a fundamentação teórica até as testagens, num contexto de solidariedade, certamente podemos sentir a aplicabilidade do conceito fundamental aqui desenvolvido. E nas palavras do grande pensador e papa da Igreja Católica, Joao Paulo II, podemos encerrar esse relatório: “O amor me ensinou tudo”. Não de uma forma piegas ou mesmo infantil. Mas esse mistério, esse sentimento que ao nos impulsionar gera vida, gera cuidado, gera justiça. Que possamos nos lembrar sempre disso, de que amar vai muito além dos meus sentimentos, ele, por vezes, de alguém é a necessidade.

PALAVRAS-CHAVE: Amor; Amor mundi; responsabilidade; espiritualidade; política.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida na modalidade voluntária no programa PIBIC
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador