Logo PUCPR

EFEITO DOS ÁCIDOS HÚMICOS NO MICROBIOMA RUMINAL E FECAL DE CORDEIROS

GOHRINGER, Rafaela Maria Debastiani ¹; SOTOMAIOR, Cristina Santos ³; ROLINSKI, Francieli ³; TROMBETTA, Letícia Graziela ³; OLLHOFF, Rüdiger Daniel ³; SANTOS, Caroline Ramos Dos ³; SANTANA, Diógenes Adriano Duarte ²
faixa-semic-branco
Curso do(a) Estudante: Medicina Veterinária – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Saúde, Tecnologia E Produção Animal Integrada – Doutorado – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: Seres vivos que apresentam o rúmen dentro da sua anatomia, órgão cuja microbiota é responsável por grande parte do aproveitamento dietético, em especial as fibras, são em sua maioria animais de produção. Seus criadores buscam formas de a manipular com o intuito de retirar maior lucratividade de cada carcaça. Ácido húmico (AH) é um componente resultante da degradação de compostos orgânicos no solo, comumente utilizado na agricultura, e com o passar dos anos, passou a se estudar a sua contribuição para os produtos de origem animal OBJETIVOS: Este estudo visa entender os efeitos dos AH sobre o microbioma gastrointestinal de cordeiros. MATERIAIS E MÉTODO: Foram utilizados 20 cordeiros desmamados, mestiços das raças Texel, Ile de France e Hampshire Down, machos e fêmeas, com 100,9±7,1 dias de idade e peso de 24,4±3,9 kg. Os cordeiros foram distribuídos homogeneamente por sexo e peso em dois grupos com 10 animais cada, sendo: 1) no grupo controle (GC), os cordeiros receberão a dieta basal (silagem de milho+ concentrado) sem suplementação de AH e 2) no grupo tratado (GT), os cordeiros receberão a dieta basal mais o AH na dose de 500 mg de AH/kg/dia (0,05% AH/Kg/dia) misturado na ração previamente moída. Foram avaliados parâmetros do líquido ruminal no início e no final do experimento. A avaliação do líquido do microbioma ruminal e fecal foi realizado no final do período experimental. RESULTADOS: No rúmen, o uso do ácido húmico promoveu um aumento dos filos Actinobacteria e Desulfobacterota e dos gêneros Bifidobacterium e Victivallaceae. Quanto ao fecal, o tratamento não exibiu diferenças significativas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A administração de ácido húmico na dose de 500mg/Kg ao dia na dieta de cordeiros alterou a população de alguns táxons no microbioma ruminal, podendo promover uma melhora na imunidade e proteção do epitélio do trato gastrointestinal. Entretanto, não houve modificações em relação ao microbioma fecal.

PALAVRAS-CHAVE: Ácido húmico; cordeiros; ruminantes; microbiota.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa PUCPR no programa PIBIC
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador