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EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO DE ÁCIDOS HÚMICOS NA RESPOSTA IMUNOLÓGICA TECIDUAL DE CORDEIROS

TROMBETTA, Letícia Graziela ¹; SANTANA, Diógenes Adriano Duarte ³; SANTOS, Carolina Ramos Dos ³; OLLHOFF, Rudiger Daniel ²
faixa-semic-branco
Curso do(a) Estudante: Medicina Veterinária – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba, PR.
Curso do(a) Orientador(a): Medicina Veterinária – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba, PR.

INTRODUÇÃO: A resistência parasitária aos anti-helmínticos é um dos problemas que criadores de pequenos ruminantes (ovinos) enfrentam, sendo necessário utilizar outros métodos para controle parasitário. OBJETIVOS: Este trabalho avaliou os efeitos da suplementação do ácido húmico (AH) na resposta imunológica tecidual de cordeiros, visando um método alternativo de controle parasitário em ovinos. MATERIAIS E MÉTODO: Os métodos utilizados foram a subdivisão em grupos tratados e controle, sendo 20 cordeiros desmamados, mestiços das raças Texel, Ile de France e Hampshire Down, distribuídos uniformemente por sexo e peso em cada grupo. O GT ingeriu 500 mg de AH/kg de peso/dia (0,05% AH/Kg/dia) mesclado na ração previamente moída, durante 56 dias. A cada 14 dias foram colhidas amostras de sangue para análise hematológica e bioquímica e no abate amostras teciduais do rúmen, abomaso duodeno, jejuno, íleo e ceco, para realização da microscopia de varredura e imuno-histoquímica. RESULTADOS: Não houve alteração nos valores do hematócrito entre o GC (28,9895±3,84679) e GT (29,6526± 3,70672). Os resultados de proteína plasmática (p>0,05) entre os GC e GT não apresentaram alteração significativa, o mesmo foi concluído com os valores obtidos do fibrinogênio (GC=0,22±0,160; GT: 0,246±0,161). O AH não modificou os valores de proteína total (p>0,05), assim como não se observou alteração entre os valores de albumina (GC: 2,464±0,270; GT: 2,441±0,298) e globulina (GC: 3,201±1,0219; GT: 3,195±0,906). Em relação ao leucograma e as plaquetas os cordeiros que foram suplementados com AH não apresentaram alteração significativa (p>0,05) em comparação ao GC. A produção de muco não sofreu alteração no abomaso (GC=15,1±7,8%; GT=14,8±5,9%), duodeno (GC=4,9±2,7%; GT=7,2±5,1%), jejuno (GC=3,6±1,7%; GT=6,9±11,0%) e íleo (GC=5,5±3,7%; GT=8,9±10,5%). O AH não mudou (p>0,05) o número de células CD4 no abomaso e duodeno em comparação ao GC. Em relação à MEV não foi possível detectar partículas de AH na superfície dos tecidos GI. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A resposta imunológica dos cordeiros não foi afetada pelo uso oral e prolongado de ácidos húmicos, que permanecem na luz do trato gastrointestinal.

PALAVRAS-CHAVE: Controle de parasitos; Ovino; Substâncias húmicas; Resposta imune; Microscopia eletrônica de varredura.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa CNPq no programa PIBIC.
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador