Logo PUCPR

ESTUDO ANATÔMICO E VARIAÇÕES DO TRÍGONO FEMORAL EM CADÁVERES

BATISTA, Juliana Piva ¹; GOMES, Carlos José ³; OLANDOSKI, Márcia ³; HENRIQUEZINK, Paulo ³; PEREIRA, Joel ³; MULBAUER, Gabriella ³; SEBBEN, Geraldo Alberto ²
faixa-semic-branco
Curso do(a) Estudante: Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba, PR.
Curso do(a) Orientador(a): Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba, PR.

INTRODUÇÃO: O trígono femoral é uma região alvo em diversas intervenções cirúrgicas, em especial as vasculares como a safenectomia e os cateterismos para exames de imagem e procedimentos arteriográficos. O trígono, que se localiza anterior e superiormente no compartimento da coxa, é delimitado medialmente pela margem lateral do músculo adutor longo, superiormente pelo ligamento inguinal e lateralmente pela margem medial do músculo sartório. O assoalho do trígono é composto medialmente pelo músculo pectíneo e lateralmente pelo músculo iliopsoas e seu teto é estruturado pela fáscia lata e cribriforme. Seus conteúdos são o nervo femoral lateralmente, artéria femoral em uma posição intermediária e a veia femoral medialmente. Os vasos e nervo femorais entram no trígono pela sua base superiormente e saem pelo seu ápice inferiormente. O adequado conhecimento anatômico do trígono femoral, das estruturas e conteúdo que o compõe, com suas possíveis variações, são de extrema importância para as corretas práticas e atuações de cirurgiões e especialistas minimizando e evitando complicações em procedimentos nesta região. OBJETIVOS: Estimular o estudo da anatomia e especificamente mapear e registrar todas as variações do trígono femoral que serão encontradas nos cadáveres da Escola de Medicina da PUCPR e comparar com variações publicadas na literatura. MATERIAIS E MÉTODO: Elaboração do projeto de pesquisa. Revisão de literatura. Dissecação anatômica de 26 membros inferiores na região do trígono femoral de cadáveres adultos de ambos os sexos com estudo detalhado da musculatura que delimita o trígono, artéria femoral e femoral profunda, veia femoral e safena magna e nervo femoral. RESULTADOS: Em relação ao sexo, 18 membros inferiores eram do sexo masculino (69,23%), 4 do sexo feminino (15,3%) e 4 não foi possível determinar o sexo (15,3%) em função de dissecações e desmembramentos prévios. Quanto ao parâmetro do dimídio, 13 eram do lado direito (50%) e 13 do lado esquerdo (50%). A área média do trígono femoral encontrado foi de 55,09 cm². Foram encontrados nesse estudo 4 variações anatômicas. Uma das variações relatadas foi da veia femoral, que apresentava uma bifurcação incomum em sua trajetória. Outra variação averiguada foi a duplicação da veia safena magna. Foi registrada duas variações da artéria femoral profunda, uma duplicação e uma alteração de seu posicionamento. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O objetivo do estudo foi contemplado, uma vez que foi possível mapear e registrar todas as peças anatômicas contendo o trígono femoral intactos do laboratório de anatomia da PUCPR e analisar as variações encontradas. Foi encontrado variações anatômicas em 15,38% das peças dissecadas, sendo que 7,7% ocorreram na artéria femoral profunda, 3,8% na veia femoral e 3,8% na veia safena magna.

PALAVRAS-CHAVE: Trígono femoral; Variação anatômica; Cadáveres.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida na modalidade voluntária no programa PIBIC.
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador