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AS RELAÇÕES ENTRE BRASIL E GRÃ-BRETANHA DURANTE A PRIMEIRA REPÚBLICA (1889-1930)

MUNARETTO, Mariana Dos Santos ¹; MASKE, Wilson ²
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Curso do(a) Estudante: História – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba, PR.
Curso do(a) Orientador(a): Licenciatura Em História – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba, PR.

INTRODUÇÃO: O presente estudo pretende analisar as relações entre o Brasil e a Grã-Bretanha no período da Primeira República (1889-1920), com especial ênfase no caso da colonização do Norte do Paraná por companhias colonizadores inglesas na década de 1920. A hipótese a ser verificada é se a relação anglo-brasileira no período se enquadra no conceito de imperialismo indireto. OBJETIVOS: Verificar por meio de pesquisa bibliográfica, em fontes secundárias e em jornais da época se as relações anglo-brasileiras durante a Primeira República se enquadram no conceito de imperialismo indireto. MATERIAIS E MÉTODO: Foi realizado levantamento de fontes secundárias, documentação da época e jornais do período referente às relações entre Brasil e Grã-Bretanha. Leitura e fichamento do material arrolado. O método adotado foi o da História das Relações Internacionais, desenvolvido por Jean-Baptiste Duroselle e Pierre Renouvin, que elaboraram a Teoria das Forças Profundas, que investiga o papel da economia, das finanças, da geografia, da psicologia social, etc, na elaboração da política externa de um determinado estado e sua relação com a sociedade internacional. RESULTADOS: Os resultados obtidos da análise de fonte se solidificam seguindo os itens da metodologia, buscamos encontrar o material necessário que visasse os três pontos metodológicos desenvolvidos por Duroselle em sua obra Todo Império Perecerá: teoria das relações internacionais. Buscamos nos concentrar nos objetivos de um Estado e relações com a política externa e em como foi a busca dessa negociação. Através da análise das literaturas e das fontes foi possível compreender a o vínculo da Grã-Bretanha com seu império, suas estratégias de manutenção e a sua busca por exclusividade de mercado, aos tratados negociados e evidenciados por Cervo e Bueno (2011) ao longo da história das relações anglo-brasileiras, correspondendo aos fatores geopolíticos e seus movimentos ao longo das décadas. Ficou evidente a completa inserção do Brasil como um ator periférico no sistema imperial britânico e que as estratégias britânicas não eram diferentes do que em outras situações. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Podemos concluir que decisões aliadas a uma postura governamental voltada para a busca de novas formas de estruturação econômica, permitiram ao Brasil explorar oportunidades através de acordos diplomáticos, resultando em crescimento populacional, desenvolvimento urbano e industrial, ainda que aliando-se ainda que de forma periférica ao imperialismo indireto britânico. Essa abordagem possibilitou ao país diversificar suas atividades econômicas, impulsionando o progresso econômico direção a um futuro mais promissor, em que através da metodologia das Relações Internacionais e da análise bibliográfica foi possível incorporar o estudo histórico da região norte do Estado do Paraná.

PALAVRAS-CHAVE: Primeira República; Relações Brasil-Grã-Bretanha; Colonização do Norte do Paraná; Relações Internacionais.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa da Fundação Araucária e da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, no programa PIBIC.
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador