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RELAÇÃO ENTRE A INSEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL DA GESTANTE E A PREMATURIDADE DO RECÉM-NASCIDO DE UMA COORTE DE SUL DO BRASIL

BRUNETTI, Giovanna ¹; SASAYA, Anya Tiemi ³; ORSI, Juliana Schaia Rocha ³; AULER, Flavia ²
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Curso do(a) Estudante: Nutrição – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba, PR.
Curso do(a) Orientador(a): Nutrição – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba, PR.

INTRODUÇÃO: Este relatório é parte do estudo de coorte COOSMIC (Coorte de Saúde Materno-Infantil de Curitiba), que tem como objetivo investigar a saúde de gestantes e crianças nos “primeiros mil dias de vida”. É uma parceria entre a Pontifícia Universidade Católica do Paraná e a Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba, PR, envolvendo pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação. OBJETIVOS: O objetivo geral deste relatório foi discutir a relação entre a insegurança alimentar e nutricional de gestantes e a prematuridade de recém-nascidos do estudo de coorte COOSMIC e os objetivos específicos incluíram a revisão bibliográfica sobre o tema, coleta de dados sobre insegurança alimentar nas gestantes e sobre prematuridade nos recém-nascidos, determinação da prevalência de insegurança alimentar e nutricional, determinação da prevalência de partos prematuros e discussão dos resultados encontrados com base na literatura relevante. MATERIAIS E MÉTODO: Para identificar a prevalência de insegurança alimentar e nutricional foi indagado sobre a presença de alimentos na casa, compra de alimentos, presença de dinheiro, falta de comida, redução na alimentação entro outras características, sendo através de um questionário validado de 5 perguntas. Para determinar a prematuridade foi utilizado a data do parto e a data da última menstruação e foi considerado prematuro o recém-nascido cuja gestação termina entre a 20ª e a 37ª semanas ou entre 140 e 257 dias após o primeiro dia da última menstruação. RESULTADOS: A amostra final foi constituída por 582 gestantes sendo que a insegurança alimentar e nutricional foi identificada em 49,6% das gestantes e foi composta por 318 recém-nascidos sendo que 7% eram prematuros. Os estudos da revisão bibliográfica mostraram que esta condição está associada a desnutrição gestacional, deficiências de vitaminas e minerais, idade materna jovem ou avançada, baixo nível educacional, peso materno inadequado, tabagismo, etnia e condições clínicas gestacionais desfavoráveis. Desta maneira a relação entre insegurança alimentar e nutricional com a prematuridade pode ser influenciada por fatores gestacionais, socioeconômicos, demográficos e culturais. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Em conclusão, os resultados mostraram a importância de manter as gestantes em condições de segurança alimentar e nutricional na prevenção partos prematuros e o nascimento de crianças com baixo peso e outros desfechos adversos, onde o monitoramento da saúde clínica e nutricional da mulher durante o pré-natal é fundamental no favorecimento do desenvolvimento saudável do feto e da criança, incluindo a maturidade pulmonar.

PALAVRAS-CHAVE: Gestantes; Segurança alimentar e nutricional; Parto prematuro; Determinantes sociais; Estudo de coorte.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa de Iniciação Científica no programa PIBIS da Fundação Araucária e da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador