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MAPEAMENTO DE ATIVISMO DIGITAL EM TERRITÓRIOS PERIFÉRICOS DAS CIDADES BRASILEIRAS

GUSMÃO, Juliana Ferreira De ¹; CASNASCIALLI, Rafael Matta ³; FIRMINO, Rodrigo Jose ²
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Curso do(a) Estudante: Arquitetura E Urbanismo – Escola de Belas Artes – Câmpus Curitiba, PR.
Curso do(a) Orientador(a): Arquitetura E Urbanismo – Escola Belas Artes – Câmpus Curitiba, PR.

INTRODUÇÃO: Neste trabalho, são abordadas intersecções entre estudos sobre smart cities, vigilância, monitoramento, controle socioespacial e ativismo digital. O conceito de smart cities refere-se à apropriação de tecnologias pela população para melhorias coletivas no espaço urbano. Contudo, é importante compreender a desigualdade urbana brasileira, que é contestada por dois aspectos opostos: o uso de dispositivos de vigilância e controle, que resulta em segregação socioespacial e medo, e o surgimento de grupos ciberativistas que utilizam o meio digital para mobilização e visibilidade de problemas urbanos. OBJETIVOS: O objetivo é realizar um mapeamento dos grupos ativistas que atuam nas periferias brasileiras, usando meios tecnológicos como ferramentas para promover mudanças significativas em seus territórios. MATERIAIS E MÉTODO: Este é um estudo teórico-exploratório com o objetivo de discernir os deslocamentos das periferias urbanas, analisando a influência da ação tecnopolítica de coletivos originados nesses territórios das grandes cidades brasileiras, a partir de um reconhecimento conceitual inicial, de discussões com o grupo de pesquisa, e de buscas multidimensionais realizadas em buscadores da Internet e ferramentas de inteligência artificial. RESULTADOS: Diante da pesquisa, ficou evidente que alguns grupos, independente se envolviam dados e violência, se repetiam com maior frequência. Esses grupos foram encontrados em diversas fontes, abrangendo desde rodapés de artigos acadêmicos, citações em publicações, blogs, redes sociais até notícias e reportagens. A diversidade de fontes utilizadas para identificar esses grupos nos mostrou a importância de explorar múltiplos canais de informação para obter uma visão abrangente dos coletivos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Essa análise conjunta demonstra o potencial transformador do ativismo digital na produção de conhecimento e busca por uma sociedade mais justa, igualitária e inclusiva em meio às transformações urbanas e tecnológicas. Os grupos ciberativistas, surgem como uma resposta a essa realidade, envolvendo-se em questões de dados, privacidade e direitos humanos para dar visibilidade e impulsionar mudanças nas periferias.

PALAVRAS-CHAVE: Ativismo digital; Capitalismo de vigilância; Coletivos; Violência; Periferia.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa CNPq no programa PIBIC.
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador