RESPONSABILIDADE E EDUCAÇÃO (PT3)
INTRODUÇÃO: Este projeto visou esclarecer o que significa a expressão “cidadão responsável”, assim como entender como a cidadania deve ser promovida nas democracias atuais. OBJETIVOS: O projeto tentou então demonstrar o duplo papel que a filosofia tem para com essas questões, o primeiro de esclarecimento conceitual, e o segundo como norteadora de como o cidadão pode se tornar responsável graças à educação. MATERIAIS E MÉTODO: Tentou-se alcançar esses objetivos por meio do diálogo entre o programa de “Filosofia para as crianças” de Matthew Lipman e Ann Sharp e o princípio da responsabilidade de Hans Jonas. Ao longo do projeto, esse diálogo foi enriquecido por contribuições de autores, como Paulo Freire, Rubem Alves e Dermevel Saviani, e teóricos do cinema, entre as quais José Manuel Moran. RESULTADOS: Esse diálogo permitiu abrir abre-se um leque de possibilidades para o ensino de filosofia. Essas abordagens proporcionam uma educação mais engajadora e participativa, estimulando o pensamento crítico, a reflexão ética e o desenvolvimento das habilidades cognitivas e sociais dos estudantes. Entre os resultados educacionais mais significativos, destaca-se a contribuição desta perspectiva para a reflexão sobre a questão da responsabilidade, assim como para a sua implementação prática. CONSIDERAÇÕES FINAIS: As teorias discutidas proporcionam um olhar renovado e enriquecedor para o ensino de filosofia, promovendo a participação ativa dos estudantes e estimulando a reflexão sobre questões filosóficas fundamentais. Embora apresentem desafios, essas abordagens têm potencial para transformar a educação, contribuindo para a formação de cidadãos críticos, éticos e conscientes, capazes de enfrentar os desafios do mundo contemporâneo. O compromisso contínuo com a formação docente, a flexibilidade curricular e a valorização dessas abordagens são fundamentais para o sucesso e a expansão dessas teorias no futuro.
PALAVRAS-CHAVE: Filosofia para crianças; Ensino de filosofia; Metodologias ativas; Responsabilidade.