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EFICÁCIA DO TREINAMENTO OLFATÓRIO NA FUNÇÃO OLFATÓRIA E COGNITIVA DE INDIVÍDUOS COM DOENÇA DE ALZHEIMER

MAISTRO, Bruna Colomera ¹; FORNAZIERI, Marco Aurelio ²
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Curso do(a) Estudante: Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Londrina, PR.
Curso do(a) Orientador(a): Medicina – Câmpus Londrina, PR.

INTRODUÇÃO: A Doença de Alzheimer, é uma doença neurodegenerativa, que juntamente com suas características de déficit cognitivo, tem-se observado a disfunção olfatória. Alguns estudos com o treinamento olfatório se mostraram promissores na neuroplasticidade do trato olfatório e na capacidade olfatória dos indivíduos. OBJETIVOS: Investigar a eficácia do treinamento olfatório na olfação e na cognição de indivíduos acometidos pela doença de Alzheimer. MATERIAIS E MÉTODO: foram recrutados pacientes com a Doença de Alzheimer e divididos em dois grupos por randomização, sendo o primeiro grupo de indivíduos de 60 a 85 anos diagnosticados com DA que não fizeram o treinamento olfatório – grupo controle; e o segundo grupo de indivíduos de 60 a 85 anos diagnosticados com DA que realizaram o treinamento olfatório por 3 meses. Os testes aplicados em ambos grupos consistem no Minimental e BBRC para avaliar a cognição, Index de Katz para avaliar o nível de dependência do paciente para as atividades básicas de vida diária, e os testes olfatórios Olfato-UP e UPSIT. Os testes foram repetidos após 3 meses e comparados com os resultados dos testes antes do treinamento. RESULTADOS: Fizeram parte do atual estudo 1 paciente (P) compondo o grupo controle e 2 compondo o grupo dos pacientes que realizaram o treinamento olfatório. Todos os pacientes eram do sexo feminino, de etnia branca e tinham como comorbidade hipertensão. Todos do grupo controle tinham ensino fundamental incompleto e 100% do grupo de treinamento tinha ensino fundamental completo. Os pacientes do grupo de treinamento apresentaram piora de 5 pontos no UPSIT, e de 2 e 3 pontos no Minimental, respectivamente em P1 e P2. P1 teve melhora de 3 pontos no Olfato-UP e de 1 ponto em identificação e nomeação, aprendizado e reconhecimento. P2 aumentou 1 ponto em memória incidental, desenho do relógio e memória tardia, mas reduziu 2 pontos em aprendizado e 1 ponto em reconhecimento. A paciente do grupo controle teve melhora de 2 pontos no UPSIT e 1 ponto no Olfato-UP, além de evoluir 2 pontos na memória incidental e 1 ponto em memória tardia e reconhecimento, mas piora de 1 ponto no Minimental e 5 pontos no desenho do relógio. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A população alvo do estudo apresentavam fatores que dificultaram o recrutamento. Assim, não foram obtidos dados significativos que diferenciaram o grupo controle do grupo de treinamento olfatório na pequena amostra analisada, evidenciando a necessidade de um maior número de pacientes.

PALAVRAS-CHAVE: Alzheimer; Olfato; Treinamento olfatório; Cognição.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa da Fundação Araucária e da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, no programa PIBIC.
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador