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TREINAMENTO OLFATIVO CLÁSSICO EM PACIENTES COM PERDA OLFATÓRIA PÓS-COVID 19

ALBANESE, Maria Laura ¹; FERREIRA, Isabel Moura ³; LOPES, Natalia Medeiros Dias ³; FORNAZIERI, Marco Aurelio ²
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Curso do(a) Estudante: Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Londrina, PR.
Curso do(a) Orientador(a): Medicina – Câmpus Londrina, PR.

INTRODUÇÃO: A covid-19 apresenta um espectro clínico que varia de infecções assintomáticas a quadros graves e tem como os sintomas mais comuns tosse, febre, coriza, dor de garganta, dispneia, disfunção olfatória e gustativa, entre outros sintomas. Acredita-se que os distúrbios olfatórios provoquem consequências psicossociais significativas para os pacientes, como ansiedade, prejuízo da experiência alimentar, isolamento e dificuldades de relacionamento. Apesar de suas implicações psicossociais, estudos referentes às possibilidades terapêuticas para o manejo da disfunção olfatória eram poucos frequentes. Dentre as poucas opções disponíveis, o treinamento olfatório é de grande importância no tratamento da disfunção olfatória pós-infecciosa, porém no que diz respeito à infecção por Sars-CoV-2 mais estudos devem ser realizados. OBJETIVOS: Avaliar a eficácia do treinamento olfatório clássico em pacientes com disfunção olfatória pós-covid-19. MATERIAIS E MÉTODO: Este estudo foi um ensaio clínico randomizado, em que foram recrutados 10 pacientes atendidos na Clínica Olfact de Londrina, com distúrbio olfatório persistente até três meses pós-covid-19. Os pacientes receberam o kit de treinamento olfatório clássico, que contém 4 essências. Para avaliação do olfato foi realizado o Teste de Identificação de Olfato da Universidade da Pensilvânia (UPSIT) na primeira consulta e após 4, 12 e 24 semanas do início do tratamento proposto. Foi aplicado também um questionário para avaliação subjetiva do olfato por meio da Escala Visual Analógica. A análise estatística foi realizada com os softwares STATA e Prism 8.4. As diferenças foram consideradas estatisticamente significativas quando p<0.05. RESULTADOS: Após a realização do TOC de forma autônoma pelos pacientes, os resultados foram analisados estatisticamente obtendo resultado significativo tanto no UPSIT, quanto no EVA, ambos tiveram p<0,05. Porém, dos 10 pacientes recrutados, 4 desistiram no meio do processo, e não foram considerados na análise estatística. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O presente estudo apresentou resultados significativos, avaliados tanto pelo UPSIT, quanto pelo EVA. Apesar de não ter tido uma boa aderência pelos pacientes e um número significativo de desistência durante o treinamento.

PALAVRAS-CHAVE: Treinamento olfatório; Disfunção olfatória; covid-19.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa da Fundação Araucária e da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, no programa PIBIC.
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador