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TECNOLOGIA E RESPONSABILIDADE: HANS JONAS E A JUSTIÇA CLIMÁTICA

REIS, Washington Dos ¹; OLIVEIRA, Jelson Roberto De ²
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Curso do(a) Estudante: Filosofia – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba, PR.
Curso do(a) Orientador(a): Filosofia – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba, PR.

INTRODUÇÃO: A justiça climática surgiu como um desdobramento do paradigma da justiça ambiental da percepção de que as mudanças climáticas que afetam diferentes grupos sociais com intensidades variadas, afetando mais severamente aqueles que vivem nos países mais pobres do mundo. Embora esse não seja um conceito usado por Hans Jonas, a obra desse filósofo alemão oferece um rico panorama para compreender como a relação entre tecnologia e meio ambiente se apresenta como um dos grandes desafios ligados ao modo como as sociedades têm enfrentado de modo diferenciado os efeitos da crise ecológica. OBJETIVOS: Este projeto tem como objetivo geral analisar a relação entre tecnologia e responsabilidade, com ênfase na obra de Hans Jonas, e sua conexão com a justiça climática. MATERIAIS E MÉTODO: A metodologia utilizada neste projeto foi predominantemente de caráter bibliográfica, com a análise de obras de Hans Jonas e de outros autores e comentadores que discutem a relação entre tecnologia, responsabilidade e mudanças climáticas. RESULTADOS: Podemos afirmar que a justiça climática é um princípio ético que se baseia na responsabilidade pelas consequências das ações humanas no meio ambiente e nas gerações futuras. Isso exige que as pessoas e as sociedades tomem medidas para proteger o meio ambiente e para evitar o aquecimento global e outras mudanças climáticas que prejudiquem a vida humana e a biodiversidade e, ao mesmo tempo, que haja apoio para que os grupos e países mais pobres e vulneráveis (que são os primeiros a vivenciarem os danos e os que têm mais dificuldades para enfrentá-los) possam enfrentar os impactos da crise climática. Inspirados em Jonas, podemos afirmar que, para além da distribuição de recursos ou de tratamento por danos causados, é preciso atuar responsavelmente para prevenir e evitar as catástrofes. Isso requer uma mudança fundamental na maneira como as pessoas vivem e interagem com o meio ambiente, incluindo uma redução significativa no consumo de recursos e uma transição para fontes de energia renovável. Para Jonas, a justiça climática pode ser alcançada tanto por meio de acordos internacionais ou políticas públicas quanto, principalmente, pela mudança de mentalidade, em vista do reconhecimento da interdependência entre todos os seres vivos e a responsabilidade individual e coletiva dos seres humanos pelas consequências de suas ações no meio ambiente. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Após as leituras e estudos, sobre o tema proposto sendo assim podemos considerar que nós seres humanos devemos ter um olhar para a “Grande Mãe Terra” de forma diferente, pois a sociedade necessita de perspectivas globais que ajudam por sua vez a solucionar os desafios da ética nos diversos âmbitos da sociedade para então lidar com os problemas provocados no meio ambiente. Precisamos, assim, garantir a existência da humanidade no futuro, bem como a existência autêntica da vida, tanto do homem como dos demais seres vivos.

PALAVRAS-CHAVE: Hans Jonas; Justiça climática; Meio ambiente; Natureza; Responsabilidade.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa PUCPR no programa PIBIC.
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador