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TEATRALIZAÇÃO, PERFORMANCES E PERFORMATIVIDADES DENTRO DAS ESCOLAS: EXPERIÊNCIAS CORPORAIS À EXPRESSÃO NA JUVENTUDE

ALVES, Paula Melo ¹; KRUGER, Caue ²
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Curso do(a) Estudante: Licenciatura Em Ciências Sociais – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba, PR.
Curso do(a) Orientador(a): Licenciatura Em Ciências Sociais – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba, PR.

INTRODUÇÃO: Dentro das ciências humanas e sociais encontramos autores e autoras que se propõem a pensar as atividades humanas ligadas às manifestações estéticas ou que visam a arte como ferramenta de comunicação e identidade. Considero aqui a arte como performance e suas variadas expressões como possibilidades de comunicação, para repensar performatividades e teatralidades dentro e fora da escola. OBJETIVOS: A pesquisa teve como principal objetivo a realização de um estado da arte das produções científicas acerca de juventude, arte e educação em dissertações e teses defendidas em programas de pós-graduação de antropologia e sociologia, disponíveis no Portal de Teses e Dissertações da CAPES, entre os anos 2000 e 2020. MATERIAIS E MÉTODO: Inspirado em “O estado da arte da produção científica sobre o ensino de sociologia na educação básica” de Julia Polessa Maçaira e Anita Handfas e por “Estado da arte: Dez anos de Grupos de Trabalho (GTs) sobre ensino de Sociologia no Congresso Brasileiro de Sociologia (2005-2015)” de Joana Elisa Röwer, desenvolvemos um estudo semelhante acerca do entrecruzamento das categorias juventude, arte e educação em teses e dissertações do portal da CAPES, entre os anos 2000 e 2020. RESULTADOS: Manipulando os dados e filtragens no Portal da CAPES, produzimos uma planilha para utilizar como banco de dados e fornecer resultados alcançados com a pesquisa bibliográfica. A planilha contém em 34 obras catalogadas, selecionadas por meio de leitura prévia para certificação da correspondência com os objetivos da pesquisa. Destas vinte e quatro são dissertações e dez teses; vinte e uma publicações defendidas em programas de sociologia, doze defendidas em programas de antropologia e um caso onde o programa é de antropologia e sociologia. Se destacam na planilha entre as publicações, a região sudeste com treze obras e a região nordeste com onze obras, e são também as únicas regiões escolhidas nos três textos selecionados para a revisão bibliográfica desenvolvida neste projeto. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os levantamentos das obras de Araújo (2009), Kakazu (2015) e Oliveira (2012) expressam a diversidade e pluralidade das teorias sociológicas e antropológicas da juventudes, refletindo o jovem como sujeito e protagonista de sua trajetória. Em grande parte da leitura dos textos selecionados, preocupei-me com as semelhanças levantadas entre os três e me propus a pensar o que tem em comum entre um(a) jovem carioca que se matricula num curso de teatro, um(a) jovem diademense que escolhe sua melhor roupa para o encontro semanal de rimas da cidade e um(a) jovem soteropolitano que deixa seu vulgo por onde passa, com a arte da pichação e os aprendizados gráficos de desenhar em muros da cidade com canetas permanentes, extintores com tinta ou spray. Como indica Dayrell (2003) é necessário repensar a escola como espaço de acolhimento para o jovem. Práticas que fogem das paredes da sala de aula tradicional, mas que atuam nos processos de aprendizagens, construção da sociabilidade e identidade, auxiliando no desenvolvimento socioemocional dos jovens podem fornecer elementos fundamentais para esse processo.

PALAVRAS-CHAVE: Sociologia da juventude; Antropologia da juventude; Culturas jovens; Arte.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa PUCPR no programa PIBIC.
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador