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VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS E OS PROCESSOS DE RESISTÊNCIA DOS PROFESSORES DO PARANÁ (1964-1985)

COLLE, Martel Alexandre Del ¹; RENK, Valquiria Elita ²
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Curso do(a) Estudante: Bacharelado Em Ciências Sociais – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba, PR.
Curso do(a) Orientador(a): Licenciatura Em Ciências Sociais – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba, PR.

INTRODUÇÃO: Em 1964, começou da ditadura civil militar, que persistiu até 1985. Durante o período ditatorial, o regime militar buscou se estruturar para combater e reprimir qualquer crítica contra o regime político. Diversos grupos foram vitimizados, perseguidos, calados, os que eram considerados inimigos, entre eles os professores, jornalistas, intelectuais, políticos e outros. O regime, em nome da segurança nacional, criou um aparato de vigilância e ordem social. Este trabalho é sobre a ação de vigilância e repressão do Estado, contra os professores do Paraná, que era realizado pela Delegacia de Ordem Política e Social- DOPS. A DOPS-PR coordenava uma rede de agentes que espionava, indiciava e perseguia opositores OBJETIVOS: O objetivo é investigar os processos movidos contra os professores do Paraná que constam na coleção Pastas Temáticas DOPS-PR, do Arquivo Público do Paraná, no período de 1964-1985 MATERIAIS E MÉTODO: Esta é uma pesquisa de metodologia historiográfica, cujas fontes documentai são as Pastas Temáticas, referentes a Coleção DOPS-PR, referentes aos processos movidos contra os docentes ou suas representações de classe, no período de 1964-1985. RESULTADOS: Foram localizadas 93 pastas com indícios de violações de direitos contra os docentes de 1º. e 2. grau (atual Educação Básica). Ao se investigar os arquivos da DOPS-PR, localizou-se uma documentação que revela grande atenção dos aparelhos de fiscalização e repressão nas atividades reivindicatórias dos professores do Paraná. Os documentos localizados nas respectivas Pastas, mostram que a Associação de Professores do Paraná, foi bastante ativa no enfrentamento ao regime e, consequentemente muito vigiada e perseguida CONSIDERAÇÕES FINAIS: As fontes documentais trazem vestígios da ação do Estado, que em nome da segurança nacional, vigou, perseguiu, processou e violou direitos dos docentes. É preciso criar uma memória da educação e lutar para que nunca mais a sociedade vivencie a violências e violações.

PALAVRAS-CHAVE: Ditadura civil militar; Professores; Arquivos DOPS-PR; Direitos Humanos.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa CNPq no programa PIBIC.
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador