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A VOCAÇÃO À “PLENITUDE” DIANTE DA TOPOLOGIA DA VIOLÊNCIA

PEQUENO, Otoniel Wallysson Batista De Lima ¹; SOUZA, Waldir ²
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Curso do(a) Estudante: Teologia – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba, PR.
Curso do(a) Orientador(a): Teologia – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba, PR.

INTRODUÇÃO: A santidade transcorre em todo o percurso histórico do cristianismo e chega até os dias atuais. O Papa Francisco ao tratar da espiritualidade numa cultura, muitas das vezes esvaziada e violenta, convida a santidade ao encontro fervoroso com o amor à vida. É necessário apurar tantas dúvidas, confusões, violências em seus diversos aspectos, mal-entendidos para que a santidade seja alcançada como um programa de vida. A Topologia da Violência, apresenta problemas radicais, demostrando uma panorâmica da violência em seus diversos impulsos, interpretações e indiscrições políticas, que produzem atrações de olhares. OBJETIVOS: Esta pesquisa visa buscar aprofundar o conteúdo de Exortação Apostólica de Francisco, Papa Gaudete et Exsultate – Sobre a chamada à santidade no mundo atual, contrapondo com a obra de CHUL HAN, Byung. Topologia da Violência. Estas leituras querem destacar a teologia e a bioética no contexto de suas interconexões sociais. MATERIAIS E MÉTODO: Foi aplicado o método dedutivo e a metodologia é a qualitativa, aplicada com análise de conteúdo com as seguintes técnicas de pesquisa: a) pesquisa bibliográfica; b) participação efetiva nos grupos e equipes que abordem o assunto de Teologia, Bioética e Espiritualidade na PUCPR; c) participação em eventos que ocorreram em âmbito local, regional e nacional sobre o tema. RESULTADOS: A santidade não é uma chamada para poucos, mas um caminho para todos, sem excluir ninguém. Assim, na vida somos chamados a essa santidade quando estamos ligados à vida desde a sua concepção até a morte, pois a santidade é um compromisso também com o outro e fazer com que o amor seja de fato esse meio de enfrentamento das dores e nelas saber vivenciar melhor o que a vida nos apresenta. Na visão de Han, o meio é a era da massa e traz para a linguagem a ambiguidade de ser um meio de comunicação, supercomunicação em práticas de entropia tanto simbólico quanto diabólico. A linguagem sem qualquer ocultação do excesso sem distância atua massivamente, sendo submetida a uma coerção expositiva e despida do mistério interpretativo converte-se em indiferença, do estar em relação com o outro, aprofundando autorreferências da vida sem valor descartável e supérflua e da falta de ser. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O Papa Francisco afirma que a vida cristã é uma luta constante contra a mentalidade mundana que engana, atordoa e nos torna medíocres. Somos convidados ao combate, ou seja, fazer da história humana uma história de santidade, marcada pela esperança. Por sua vez, Han analisa a sociedade por meio da violência. Ele discorda muito sobre a violência da negatividade e a violência da positividade. Na sociedade atual, de acordo com Han, o sujeito do desempenho (eu, você ou qualquer outro indivíduo) está mais exposto a violência da positividade. O sujeito acredita que vive em liberdade. O processo de violência interna é maior nesses sujeitos.

PALAVRAS-CHAVE: Violência; Santidade; Amor; Comunicação; Sociedade.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa PUCPR no programa PIBIC.
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador