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DESENVOLVIMENTO DE MEMBRANAS CURATIVAS À BASE DE K-CARRAGENANA E CELULOSE MICROFIBRILADA

ALVES, Pedro Henrique De Sa ¹; SOUZA, Clayton Fernandes De ²
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Curso do(a) Estudante: Licenciatura Em Química – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba, PR.
Curso do(a) Orientador(a): Licenciatura Em Química – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba, PR.

INTRODUÇÃO: Curativos oclusivos costumam ser materiais unicelulares que fornecem suporte estrutural para o desenvolvimento de tecidos. Esses suportes podem gerar superfícies funcionais e bioativas com estruturas porosas, bem como propriedades mecânicas e bioquímicas para o processo de cicatrização da pele. Alguns biopolímeros, como a celulose bacteriana, são amplamente explorados para essa aplicação, contudo, a celulose bacteriana atua apenas como uma barreira física da superfície lesionada, não evitando totalmente as infecções. Assim, a inclusão de aditivos bioativos é interessante para um processo de cicatrização eficaz. OBJETIVOS: Portanto, o objetivo deste trabalho foi incorporar à matriz de celulose bacteriana a Kappa-carragenana (KC), um polissacarídeo natural extraído de algas vermelhas do tipo Rodophyceae, como aditivo bioativo para produzir o sistema de suporte. MATERIAIS E MÉTODO: Para isso, a celulose bacteriana foi desfibrilada mecanicamente e caracterizada por espectroscopia de infravermelho por transformada de Fourier (FTIR). A purificação da KC foi realizada a partir da suspensão de 1g em 50 mL de tampão fosfato (pH 7.0) a 65 °C sob agitação por 5 horas, elevado a temperatura a 85 °C, centrifugado e então precipitado com etanol, por fim seco em estufa a 25 °C por 72 horas. Em seguida, a celulose bacteriana foi dispersa em água deionizada e agitada por 10 minutos, elevado a temperatura do meio a 80 °C e adicionado KC, a solução resultante foi seca em estufa a 60 °C por 48 horas. RESULTADOS: As misturas de celulose bacteriana e KC foram preparadas nas proporções de 1:1, 2:1 e 4:1, resultando em espessuras entre 0,07 mm e 0,01 mm, respectivamente. Morfologicamente, os compósitos de celulose bacteriana e KC apresentaram melhor uniformidade em comparação com a membrana de controle contendo apenas celulose bacteriana. No entanto, a inclusão de KC indica uma superfície menos semelhante a uma rede em comparação com a membrana de celulose bacteriana. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os resultados mostraram a viabilidade da produção de compósitos de celulose bacteriana e KC pelo método de casting, permitindo a inclusão de biopolímeros e extratos bioativos, como a kappa-carragenana e óleo de laranja doce, visando produzir um biomaterial para possíveis aplicações biomédicas.

PALAVRAS-CHAVE: Kappa-carragenana; Membrana curativa; Celulose bacteriana.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa PUCPR no programa PIBIC.
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador