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SÍNTESE DE NANOPARTÍCULAS BIOATIVAS À BASE DE SÍLICIO E ALUMINA REVESTIDAS COM CELULOSE MICROFIBRILADA

LUZ, Yasmin Da ¹; SOUZA, Clayton Fernandes De ²
faixa-semic-branco
Curso do(a) Estudante: Licenciatura Em Química – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Licenciatura Em Química – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: Buscando algumas soluções para o problema da incorporação dos aditivos e, com o avanço da nanotecnologia, aditivos com dimensões em escala nanométrica, vêm sendo incorporados à estas matrizes poliméricas. Dentre os diferentes tipos de sistemas nanoestruturados, podemos destacar as nanofibras, nanotubos de carbono e nanocristais de celulose (NC), como materiais promissores tendo características de incorporação, encapsulamento e liberação controlada em diferentes aplicações (bio)tecnológicas ou médicas. Considerando diferentes fontes de celulose para a produção de NC, uma alternativa economicamente viável à vegetal é a celulose de origem bacteriana. Possuindo alta cristalinidade e baixo teor de lignina, é uma fonte interessante para obtenção de celulose micro- e nanofibrilada, e produção de dispersões coloidais. OBJETIVOS: Neste contexto, este trabalho tem como objetivo incorporar uma fonte de biomassa (CB) para obtenção de sistemas coloidais micro- e nanoestruturados com alumina, avaliando sua aplicação na área médica e tecnológica. MATERIAIS E MÉTODO: Para isso, testou-se diferentes condições de dispersão da alumina (pickering) incorporando a CB e outros agentes de estabilização como goma xantana (GX), polivinilpirrolidona (PVP), fucogel (FG) e tween-80. Para a obtenção da emulsão pickering, foram formuladas dispersões entre a CB desfibrilada mecanicamente e alumina, para posteriormente adicionar em diferentes proporções os outros estabilizantes. RESULTADOS: Os resultados preliminares de espectroscopia de infravermelho (ATR-FTIR) e difratometria de raios-X (DRX) confirmaram estruturalmente as matérias-primas base (celulose e alumina, Al2O3). Na sequência, as dispersões testadas apenas com CB e alumina, não apresentaram estabilidade. Após esta constatação, com a inclusão da GX, PVP e FG, as dispersões mostraram-se mais estáveis, indicando boa capacidade emulsificante, sendo a água e óleo de mamona como as fases da emulsão. Contudo, apenas as dispersões contendo GX e Tween-80 apresentaram boa capacidade emulsificante, tanto em emulsões óleo/água e água/óleo. Os testes realizados no presente trabalho demonstraram a necessidade de se utilizar, além da celulose bacteriana, outros aditivos para a dispersão adequada da alumina, sendo necessário formular emulsões O/A e A/O. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Desta forma, foi possível visualizar, por meio dos testes em bancada, que o uso da goma xantana e Tween-80 nas dispersões de CB e alumina, com a inclusão do óleo de mamona, apresentaram boa estabilidade, tendo a formulação com goma xantana melhor dispersão quando analisada em escala micrométrica, permanecendo necessário as avaliações em relação a adsorção e dispersão das partículas de alumina em líquido-testes e também os aspectos morfológicos e de tamanho das partículas.

PALAVRAS-CHAVE: Celulose Bacteriana; Alumina; Goma xantana; Emulsão Pickering.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa PUCPR no programa PIBIC
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador